segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Primeiro trem do Metrô de Fortaleza já está no Centro de Manutenção para testes

05/11/2010 - Governo do Estado do Ceará

Os dois TUEs foram comprados da Itália e fazem parte de um conjunto de 20 carros.

Primeiro trem do Metrô de Fortaleza já está no Centro de Manutenção para testes
O primeiro trem será montado no Centro de Manutenções, para onde foi levado.

Após ser pré-montado no Porto do Pecém, o primeiro dos dois trens unidades elétricas (TUEs) comprados na Itália para operar no Metrô de Fortaleza já está no Centro de Manutenção, em Pacatuba. A viagem do Porto até o Centro levou mais de sete horas e só encerrou na noite de quinta-feira (4). O segundo TUE ainda permanece no Porto onde está sendo montado para realizar o mesmo percurso. Os dois TUEs chegaram ao Ceará em agosto. Os equipamentos fazem parte de um conjunto de 20 carros que formarão 10 composições de 80 metros. O valor do investimento na compra dos trens foi de R$ 240 milhões.

No Centro de Manutenção, os dois TUEs terão sua montagem finalizada e passarão por testes estáticos, onde será aferido o funcionamento de todos os sistemas, como os de comunicação com os passageiros, de ar-condicionado e de eletricidade. Concluída essa etapa, terão início os testes dinâmicos. O presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos, Rômulo Fortes, diz que a empresa está trabalhando para testar o trem em um trecho de dois quilômetros entre as Estações Virgílio Távora e Raquel de Queiroz. "Já temos prontos os trens e a via. Estamos agora trabalhando para energizar a via para podermos começar o teste dinâmico", explica.

Os TUEs comprados da Itália são movidos a tração elétrica, com capacidade máxima de transporte de 976 passageiros (sentados e em pé) cada, com ar-condicionado, dotados de comunicação sonora e visual, interna e externa, para orientação dos usuários. O equipamento deve operar em velocidade média de 60 km/h. As composições vão rodar na Linha Sul do Metrô, que ligará Maracanaú ao centro de Fortaleza.

A Linha Sul tem 24 km em via dupla, sendo 18 km em trecho de superfície, 3,8 km subterrâneo e 2,2 km em elevado. Atualmente, 83,05% das obras civis foram executadas. Incluindo sistemas e material rodante, o percentual de execução é de 62,24%. São mais de 30 frentes de serviço e 2.600 operários atualmente trabalham no empreendimento. A previsão é que o Metrô entre em operação comercial em 2011.

O Metrô vai atender à população da Região Metropolitana, principalmente dos municípios de Fortaleza, Caucaia, Maracanaú e Pacatuba, onde estão concentrados 2/3 da demanda de transporte público de passageiros da região. Após a implantação da Linha Sul, o Metrô de Fortaleza, com a integração plena entre os modais de transporte, terá capacidade de transportar cerca de 350 mil pessoas por dia.

Assessoria de imprensa do Metrô de Fortaleza
Viviane Lima (viviane@metrofor.ce.gov.br - 3101.7183)

sábado, 20 de novembro de 2010

Primeiro trem parte para montagem final

05/11/2010 - Diário do nordeste

 Foto: Matinho Rodrigues

Locomotivas adquiridas pelo Estado são parte do conjunto de 20 composições que formarão dez carros de 80 m

Segundo equipamento ainda permanece em processo de pré-montagem no Porto do Pecém

O primeiro dos dois trens unidades elétricas (TUEs) comprados pelo governo do Estado para operar na linha Sul no Metrô de Fortaleza, deixou, ontem, o Porto do Pecém rumo ao Centro de Manutenção, em Pacatuba, onde terá a montagem finalizada.

Os equipamentos estavam no complexo portuário há 75 dias.

O segundo TUE ainda permanece sendo pré-montado no Porto, devendo realizar o mesmo percurso, provavelmente na próxima semana.

No porto, foram montados apenas os trucks (eixos) sobre as rodas, e acoplados os carros. Semi prontos, eles seguem rodando nos trilhos, até o Centro de Manutenção do Metrofor, para serem finalizados. Adquiridos à empresa italiana AnsaldoBreda, as duas locomotivas são parte de um conjunto de 20 composições, que formarão dez carros de 80 metros cada e servirão à Linha Sul do metrô de Fortaleza, ainda em fase de construção.

No Centro de Manutenção, os dois TUEs terão sua montagem finalizada e passarão por testes estáticos, onde será aferido o funcionamento de todos os sistemas elétricos e eletrônicos, como de ar-condicionado e de eletricidade.

Em seguida, mas ainda sem data definida, explica o presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos, Rômulo Fortes, os trens passarão por testes dinâmicos.

Segundo ele, os testes dinâmicos, de movimentação, balanço e freios, estão previstos para dezembro deste ano, em um trecho de dois quilômetros, entre as estações Virgílio Távora e Raquel de Queiroz. "Já temos prontos os trens e a via. Estamos agora trabalhando para energizar a via (linha) para colocar o trem para rodar", declara.

Além de testar os trens, explica o secretário Estadual de Infraestrutura, Adail Fontenele, o trecho da nova linha do Metrofor também será avaliado. "Vamos aproveitar os testes dos trens para avaliar também as linhas", explicou o secretário. "Caso detectemos algum problema, poderemos corrigir antes de iniciar os testes com os outros trens", acrescentou.

Com 83,05 das obras civis realizadas da linha Sul, que ligará Pacatuba ao Centro de Fortaleza, metro de Fortaleza percorrerá quando concluído, ao longo de 24 km em via dupla, sendo 18 km em trecho de superfície, 3,8 km subterrâneo e 2,2 km em elevado.

Atualmente, incluindo os sistemas e material rodante, o percentual de execução é de 62,24%. Segundo a direção do Metrofor, são mais de 30 frentes de serviços, com 2.600 operários trabalham diuturnamente no empreendimento.

Se tudo continuar a correr normalmente nos trilhos, a previsão é que o Metrô entre em operação comercial em meados do próximo ano, 12 anos após o início das obras e mais de 20 anos depois da concepção e apresentação do projeto.

O Metrô vai atender à população da Região Metropolitana, principalmente dos municípios de Fortaleza, Caucaia, Maracanaú e Pacatuba, onde estão concentrados dois terços da demanda de transporte público de passageiros da região. Após a implantação da Linha Sul, com a integração plena entre os modais de transporte, o Metrô de Fortaleza, terá capacidade de transportar cerca de 350 mil pessoas por dia.


CARLOS EUGÊNIO
REPÓRTER

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=879669

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

74% das obras do Metrofor estão prontas, diz governo

06/03/2010 - Diário do Nordeste - Marília Camelo



José Bastos: obras têm tirado a paciência de motoristas, mas Estado garante que transtorno vai ser recompensado
Parte das obras civis do metrô está pronta. Das 20 estações previstas, 17 possuem obras iniciadas 

Da ideia original surgida na década 1990 à execução da obra, nunca em sua história, o Metrô de Fortaleza se apresentou de maneira tão visível à população. Neste momento, não há exatamente nada pronto e acabado, mas os canteiros, que se estendem da Estação Xico da Silva, no Centro, à Carlito Benevides, em Pacatuba, já apontam sinais do que está por vir. 

Como num jogo de ligar pontos, faltam alguns dos traços que unem cada estação, mas de acordo com a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), 74% das obras civis do Metrô já estão concluídas. Das 20 estações previstas na Linha Sul, apenas três ainda não possuem obras iniciadas. Nas demais, intervenções no solo e estruturas de concreto já estão sendo feitas. No Benfica, a fase já é de acabamento.

Até o fim deste ano, serão concluídos dois estágios do projeto para o início dos testes com os trens elétricos. E, no próximo ano, são mais duas fases para a conclusão total.

O cronograma de entrega das obras tem quatro prazos: até setembro, o trecho que vai da Estação Carlito Benevides (antiga Vila das Flores) até Aracapé deve ser concluído. Em dezembro, a companhia deve entregar a outra parte, que vai de Aracapé a Parangaba. Da estação localizada nesse bairro ao Benfica, a previsão é de término em setembro de 2011. Em dezembro, o trecho subterrâneo que vai do Benfica ao Centro, com conclusão total da Linha Sul, informou o assessor da presidência do Metrofor, Fernando Mota.

O presidente da companhia, Rômulo Fortes, concorda que, no ano passado, “começou a quebra de um impasse. Finalmente conseguimos destravar um contrato que estava quieto há mais de quatro anos. Entre os anos de 2002 e 2006, o andamento da obra esteve parado, e efetivamente só voltamos a trabalhar em 2007. Outra interrupção, que durou 40 dias, ocorreu em 2009”, pontuou. 

O presidente refere-se à retenção parcial dos recursos, R$ 65 milhões, por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), que afirmou a existência de irregularidades na construção do Metrofor.

Durante o tempo em que as obras ficaram paradas, foram gastos, em média, seis milhões de dólares com a manutenção dos canteiros, segurança e monitoramento. Ainda assim, muito material foi perdido, estragado, além de roubos de estruturas de aço, conta Fortes.

Em andamento

O Metrofor foi incluído entre os projetos prioritários de investimentos em infraestrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal. Isso significa que os recursos para a conclusão da primeira fase, a Linha Sul, estão efetivamente assegurados.

Com a verba finalmente liberada, as obras caminham. E como observam os moradores do entorno dos canteiros, desde o ano passado, o concreto se põe, as vigas e passarelas se elevam com celeridade.

A Linha Sul contempla 24 km em via dupla, sendo a maior parte, 18 km, em superfície; uma pequena parte subterrânea, 3,8 km, do Benfica ao Centro; e 2,2 km em elevado, nas estações Parangaba e Montese. A garagem de trens, a ser instalada em Pacatuba, no fim da linha, já se configura. Em setembro, já deve receber os veículos elétricos, velozes e não poluentes – pelo menos dois, dos 20 trens comprados de uma empresa italiana. 

A evolução é tanta que, em cada estação da Linha Sul, podem ser diagnosticadas as fases e a evolução das obras. O trecho entre Carlito Benevides e Esperança, onde devem existir estações em superfície, as obras de infra e superestrutura ferroviárias estão praticamente executadas em toda a extensão.

Do Conjunto Esperança até a Parangaba, onde os trabalhos devem ser concluídos até o fim do ano, estão sendo feitas fundações de passarela e estruturas de concreto, fixadas. Da Parangaba até o Benfica, ainda existem alguns entraves a serem resolvidos, entre eles, um desvio de tráfego a ser feito pela Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC). “Será necessária uma interferência nas proximidades da Rua Padre Cícero e Avenida Carapinima. Como é uma artéria muito complicada, precisamos encontrar uma solução adequada, de modo que não haja transtorno. Para isso, já temos reunião marcada no órgão”, adianta Rômulo Fortes. 

Subterrâneo

Na outra ponta da cidade, onde as estações serão subterrâneas, entre o Benfica e o Centro, alguns trechos já estão bastante adiantados. Mas, na Estação Central Xico da Silva (antiga João Felipe), por exemplo, a licitação ainda está em fase de conclusão. Após a homologação do resultado, será assinada a ordem de serviço para o início pleno das obras. 

Onde, hoje, funciona o Beco da Poeira será construída a Estação José de Alencar. O túnel subterrâneo que vai até o local está sendo escavado, partindo da Estação São Benedito. Outra frente de serviço avança em sentido oposto, da Estação de São Benedito em direção à Rua Castro e Silva. As duas operam em regime 24 horas.

Janayde Gonçalves
Repórter

ENTREVISTA
Amíria Brasil*

“Impactos positivos serão percebidos só quando o metrô funcionar”

Nos últimos dez anos, quais foram as principais interferências que o Metrofor tem trazido para a cidade?

O que aconteceu até o momento foi uma demora na conclusão das obras, trazendo muitos transtornos. As obras interditaram ruas, desviaram percursos, enfim, causaram muitos problemas que são comuns a grandes intervenções em áreas urbanas. Quando analisamos o que já está concluído, as principais mudanças acontecem nas áreas de superfície e elevado, ou seja, na maior parte. No bairro da Parangaba, por exemplo, é grande interposição da estrutura do trem, que possui pilares robustos que se distribuem ao longo do percurso, além da estrutura horizontal onde correrá o trilho. Além do incomodo visual, a linha do metrô interfere também no uso do solo, principalmente na chegada dos pilares ao chão.

Quais os principais impactos, negativos e positivos?

Os impactos positivos serão sentidos somente quando o metrô estiver funcionando, o que vai facilitar o deslocamento de pessoas de outros municípios, Maranguape e Maracanaú principalmente, ou da região Sul da cidade, para o Centro. Esse deslocamento diminuirá o fluxo de veículos automotivos. Entretanto, a Linha Sul não trará muitos benefícios em relação à circulação das pessoas dentro da cidade, o que só será contemplado com a construção dos trechos Leste e Oeste. Os principais impactos negativos se darão nos lugares onde o metrô é de superfície ou elevado. Nesses trechos o metrô se consolida como uma barreira urbana, o que dificulta a relação entre um lado e o outro da linha, sua estrutura de sustentação cria essa sensação de barreira. O projeto teve também conflito com a existência da Estação de Trem da Parangaba, que é de grande importância histórica, visto que foi a partir da linha do trem que o bairro se consolidou. A estação foi tombada como patrimônio histórico municipal e o edifício teve que ser rebaixado, ficando a estrutura da linha poucos metros acima da cumeeira da estação. A meu ver essa foi uma boa solução, mas desvalorizou bastante a edificação e promoveu um problema que precisará ser solucionado pelo projeto urbanístico, pois a estação atualmente se encontra abaixo do nível da calçada.

Após a conclusão dessa obras, surgirão muitas alterações imobiliárias?

Além da barreira física, o metrô causa uma enorme poluição visual, alterando fortemente a paisagem. Isso desvaloriza os imóveis residenciais que se localizam nas áreas lindeiras à linha de metrô, que não terão as vantagens locacionais, como os comércios. Qualquer valorização imobiliária acontecerá somente nas áreas próximas às estações, onde a grande circulação de pessoas termina atraindo algumas atividades, como comércio e serviços.

*Arquiteta e Urbanista

Metrofor tem 85% da linha Sul pronta

21/10/2010 - Diário do Nordeste

"Uma luz que já pode ser vista no finalzinho do túnel". Com essas palavras, o secretário de Infraestrutura do Ceará, Adail Fontenele, definiu o atual momento do metrô de Fortaleza. Segundo ele, cerca de 85% de toda a obra civil da chamada Linha Sul, com total de 24km, e que ligará Pacatuba ao Centro de Fortaleza já está concluída.

De acordo com Fontenele, com a conclusão de boa parte da obra civil da Linha Sul, também já está sendo iniciada a parte final do projeto. "Estamos trabalhando também a parte de sistemas, das linhas de controle dos trens. Dando tudo certo, poderemos no meio do próximo ano fazer com que o fortalezense desfrute desse importante meio de transporte", disse. O secretário destacou que os primeiros dois quilômetros do projeto já devem servir como testes no fim de novembro. "Vamos testar os trens que vieram da Itália. Em dez dias, eles devem ser transportados do Pecém para o Centro de Manutenção em Pacatuba. Os dois primeiros quilômetros estarão completamente prontos", comemorou.

Sobre a Linha Oeste, que liga Caucaia e Fortaleza, o secretário também comentou os testes a serem realizados com dois VLTs (veículo leve sobre trilhos). "Os dois primeiros trens feitos em Barbalha já estão em Fortaleza", explicou.

A terceira linha planejada pelo Governo do Estado e o Metrofor para a cidade de Fortaleza pretende ligar a Zona Leste da Cidade ao Centro de Eventos. De acordo com Fontenele, ela também está em andamento. "Estamos trabalhando com projetos novos, a linha leste o Cid idealizou estamos desenvolvendo o projeto básico para a Zona Leste até o Centro de Convenções", revelou.

Espera

Em janeiro de 1999, os moradores de Fortaleza começaram a ver na Cidade o início das obras do Metrofor. Na época, a previsão era de que a primeira etapa do projeto fosse concluída em 11 meses e que o metrô fosse entregue em 2002. Entre 2001 e 2002, o MPF já tinha encaminhado uma série de recomendações à Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) em relação ao contrato estabelecido com as construtoras. Em 2007, as obras do Metrô de Fortaleza foram incluídas entre as beneficiárias do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que destinou R$ 523,5 milhões.

Já em 2009, após 43 dias de paralisação, as obras foram reiniciadas em agosto. A decisão foi tomada antes mesmo do julgamento do TCU sobre supostas irregularidades nos valores repassados ao projeto. Por fim, em 2010, o governo anunciou início da fase experimental para novembro deste ano e inauguração em 2011.

1,3 bi em estradas - Na reunião convocada pelo governador Cid Gomes com o secretariado para avaliar o MAPP, Fontenele, avaliou as ações do governo quanto à estrutura rodoviária do Estado. Segundo ele, foram 1.300 quilômetros de novas rodovias estaduais desde o início da gestão estadual.

"Hoje o Estado está com mais de 7.300 km de CE construídos e recuperados. Deixamos mais de 1,3 mil km de estradas prontos até o fim do ano", explicou o secretário.

De acordo com Fontenele, o Governo priorizou as ligações estratégicas importantes entre os municípios. "Nós estamos com a sensação de dever cumprido", afirmou. "Estamos conseguindo atingir os objetivos, resolvendo problemas graves de infraestrutura, principalmente na malha viária do Ceará, que encontramos em 2007 bastante danificada, que dos 6.000 km existentes, 25% estavam danificados.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Governo do Estado assina contrato para financiamento de Ramal Parangaba-Mucuripe

13/10/2010 - Metrofor

Os projetos se integram ao Plano de Mobilidade Urbana gerado pela Copa do Mundo em 2014.

O Governo do Ceará vai assinar nesta quinta-feira (14), às 15 horas, no Palácio Iracema, dois contratos com a Caixa Econômica Federal (CEF) para liberação de recursos para o financiamento do Ramal Parangaba–Mucuripe e de duas novas estações da Linha Sul do Metrô de Fortaleza: Juscelino Kubitscheck e Padre Cícero. Os projetos se integram ao Plano de Mobilidade Urbana gerado pela Copa do Mundo em 2014. Participarão da assinatura dos contratos o governador do Ceará, Cid Ferreira Gomes, a vice-presidente de Tecnologia da Informação da CEF, Clarice Coppetti, e o superintendente regional, Gotardo Gurgel.

Para o Ramal Parangaba-Mucuripe, o valor da operação é de R$ 265, 5 milhões, sendo que R$ 170 milhões serão financiados pela CEF e R$ 95,5 milhões é o valor da contrapartida do Estado. O Ramal fará uma importante ligação entre o setor hoteleiro da orla marítima de Fortaleza e o centro da capital, a partir de sua integração com a Linha Sul e será operada com veículos leves sobre trilhos (VLTs), trens de superfície semelhantes aos usados em países da Europa que oferecem aos passageiros conforto e segurança.

Serão aproximadamente 13 km de linha com início na Estação Parangaba, onde será integrado com a Linha Sul e com o Terminal de Ônibus, e término na Via Expressa próximo à Av. Abolição. Sua demanda projetada é de 90 mil passageiros/dia. O Ramal terá 10 estações e seis obras de arte especiais, com o objetivo de eliminar as principais passagens de nível (Germano Franck, Borges de Melo, Aguanambi, Padre Antônio Tomáz, Santos Dumont e Alberto Sá).

O segundo contrato de financiamento assinado com a CEF refere-se à liberação de R$ 33,2 milhões que serão destinados à construção das estações Juscelino Kubitschek (antiga Montese) e Padre Cícero na Linha Sul do Metrô de Fortaleza. O Governo do Ceará entrará com R$ 1,8 milhão como contrapartida.

As duas estações já estavam previstas desde a concepção original da Linha Sul, mas seriam implantadas no 3º estágio do projeto. Entretanto, com o Plano de Mobilidade Urbana gerado pela Copa do Mundo da Fifa em 2014 viu-se a necessidade de antecipar estas implantações. Com isso, a Linha Sul do Metrô de Fortaleza, que liga Pacatuba ao Centro de Fortaleza, terá ao todo 20 estações.

A Linha Sul do Metrô de Fortaleza tem 24 km em via dupla, sendo 18 km em trecho de superfície, 3,8 km subterrâneo e 2,2 km em elevado. Em setembro de 2010, chegaram ao Ceará os dois primeiros trens unidades elétricas (TUEs), de um total de 20, comprados da Itália para operar no sistema. A previsão é que a fase de testes do Metrô seja iniciada até o fim do ano. Em 2011, o Metrô entra em operação comercial.

Assessoria de Imprensa do Metrô de Fortaleza:
Viviane Lima ( viviane@metrofor.ce.gov.br - 85 3101.7183)

domingo, 17 de outubro de 2010

Ramal Parangaba-Mucuripe beneficiará 22 bairros de Fortaleza

14/10/2010 - Governo do Estado do Ceará

O Governo do Estado assinou contratos para financiamento de Ramal Parangaba-Mucuripe e construção de duas novas estações do Metrô de Fortaleza.

Na tarde desta quinta-feira (14), o Governo do Ceará e a Caixa Econômica Federal (CEF) assinaram contrato para financiamento de um dos projetos do Plano de Mobilidade Urbana no Ceará para a Copa do Mundo em 2014. O Ramal Parangaba-Mucuripe ligará a orla de Fortaleza ao centro da cidade passando por 22 bairros da cidade. O empreendimento terá um investimento de R$ 265,5 milhões, sendo que R$ 170 milhões serão financiados pela CEF e R$ 95,5 milhões é o valor da contrapartida do Estado.

O contrato foi assinado pelo governador do Ceará, Cid Ferreira Gomes, e a vice-presidente de Tecnologia da Informação da CEF, Clarice Coppetti. O secretário nacional de Mobilidade Urbana, Carlos Bueno, participou da solenidade de assinatura dos contratos representando o ministro das Cidades, Márcio Fortes. Na ocasião, também foi assinado contrato para financiamento de duas novas estações para a Linha Sul do Metrô de Fortaleza: Juscelino Kubitscheck e Padre Cícero.

O governador Cid Gomes destacou que o Ramal Parangaba-Mucuripe se soma a outros projetos estruturantes que têm como objetivo preparar Fortaleza para a Copa de 2014, tais como a ampliação do Aeroporto Pinto Martins e do Castelão. “São investimentos programados para o Ceará sempre de uma forma integrada entre governos federal, estadual e municipal”, diz.

A vice-presidente de Tecnologia da Informação da CEF, Clarice Coppetti, elogiou a disposição do Governo do Ceará em viabilizar os financiamentos do Ramal Parangaba-Mucuripe e das duas estações do Metrô com a concessão de suas contrapartidas. “São quase cem milhões em contrapartida. Isso mostra o dinamismo e a capacidade do Estado em suportar esses projetos”.

O secretário nacional de Mobilidade Urbana, Carlos Bueno, destacou que o Ministério das Cidades tem alocado em todo o País recursos para execução de empreendimentos estruturais para a Copa de 2014. “Transformamos o Plano de Mobilidade Urbana para a Copa do Mundo em uma grande fonte de financiamento de projetos como esses aqui do Ceará”, destacou.

O Ramal Parangaba-Mucuripe fará uma importante ligação entre o setor hoteleiro da orla marítima de Fortaleza e o centro da capital, a partir de sua integração com a Linha Sul. A linha será operada com veículos leves sobre trilhos (VLTs). Ao longo de seus 13 quilômetros, o Ramal Parangaba-Mucuripe terá 10 estações e terá uma demanda projetada de 90 mil passageiros/dia. Atualmente, está sendo elaborado o projeto executivo do empreendimento para a realização da licitação das obras civis.

O segundo contrato de financiamento assinado com a CEF refere-se à liberação de R$ 33,2 milhões que serão destinados à construção das estações Juscelino Kubitschek (antiga Montese) e Padre Cícero na Linha Sul do Metrô de Fortaleza. O Governo do Ceará dará R$ 1,8 milhão como contrapartida. As duas estações já estavam previstas desde a concepção original da Linha Sul, mas com o Plano de Mobilidade Urbana gerado pela Copa do Mundo da Fifa em 2014, suas implantações foram antecipadas. Com isso, a Linha Sul do Metrô de Fortaleza, que liga Pacatuba ao Centro de Fortaleza, terá ao todo 20 estações.

A Linha Sul do Metrô de Fortaleza tem 24 km em via dupla, sendo 18 km em trecho de superfície, 3,8 km subterrâneo e 2,2 km em elevado. Em setembro de 2010, chegaram ao Ceará os dois primeiros trens unidades elétricas (TUEs), de um total de 20, comprados da Itália para operar no sistema. A previsão é que a fase de testes do Metrô seja iniciada até o fim do ano. Em 2011, o Metrô entra em operação comercial.

Assessoria de Imprensa do Metrô de Fortaleza:
Viviane Lima ( viviane@metrofor.ce.gov.br - 85 3101.7183)

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Caixa libera recursos para VLT e metrô de Fortaleza

15/10/2010 - Portal 2014 -  Simone Sousa - Fortaleza

Obras da linha sul do metrô de Fortaleza (crédito: Divulgação)

O governo do Ceará assinou nesta quinta-feira (14) dois contratos com a Caixa Econômica Federal (CEF) para a liberação de recursos para o financiamento do Ramal Parangaba–Mucuripe e de duas novas estações da linha sul do Metrô de Fortaleza, a estação Juscelino Kubitscheck e a estação Padre Cícero. Os projetos fazem parte do plano de mobilidade urbana gerado para a Copa de 2014.

Para o Ramal Parangaba-Mucuripe, o valor da operação é de R$ 265, 5 milhões, sendo que R$ 170 milhões serão financiados pela CEF e R$ 95,5 milhões pelo estado. A demanda prevista será de 90 mil passageiros por dia.

O Ramal ligará a rede hoteleira da orla marítima e o centro de Fortaleza a partir de sua integração com a Linha Sul, e será operada com Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). Serão aproximadamente 13 km de linha com início na Estação Parangaba, terminando na Via Expressa.

O segundo contrato de financiamento assinado com a CEF refere-se à liberação de R$ 33,2 milhões que serão investidos na construção das estações Juscelino Kubitschek e Padre Cícero na linha sul do Metrô de Fortaleza. O governo do ceará entrará com R$ 1,8 milhão de contrapartida.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Projeto da Linha leste foi autorizado

06/10/2010 - O Povo

A elaboração do projeto básico para a construção da Linha Leste do Metrô de Fortaleza (Metrofor) está autorizada. Após vencer a concorrência pública e ter o contrato assinado, a MWH Engenharia e Projetos está autorizada a desenvolver os estudos preliminares, no valor de R$ 4,96 milhões, que atestam a viabilidade técnica e ambiental das obras.

A Ordem de Serviço foi assinada em 28 de setembro pelo titular da secretaria da Infraestrutura (Seinfra), Adail Fontenele; representante de MWH, José Roberto Blanes e pelo coordenador de Transporte e Obras da Seinfra, Gerardo Santos Filho. A publicação no Diário Oficial do Estado foi no dia 4 deste mês.

A MWH Brasil Engenharia e Projetos propôs exatos R$ 4.966.974,50 para desenvolver o projeto básico da Linha Leste do Metrofor. O trecho completo deste ramal está orçado, inicialmente, em R$ 2,6 bilhões. Para concluir os trabalhos, a empresa tem três meses.

Deverão ser apresentados os projetos de edificações, sistema viário, material rondante, ventilação, sistemas fixos e instalações hidráulicas, eletromecânicas.

A Linha Leste é toda subterrânea. Vai partir do Centro de Fortaleza, da Estação Chico da Silva, passar pelo bairro Aldeota e seguir até próximo ao Hospital Geral de Fortaleza (HGF). O percurso acaba na Universidade de Fortaleza (Unifor). O projeto prevê 11 estações no decorrer de quase 10 quilômetros.

Durante o lançamento da licitação para o projeto básico, em 23 de julho de 2010, o governador Cid Gomes, garantiu que não seria obstruída nenhuma rua na construção da Linha Leste. A avenida Santos Dumont é uma das vias por onde passará este ramal do Metrofor. Cid prometeu também que a obra seria executada no próximo Governo. A responsabilidade ficou para ele mesmo, já que foi reeleitoneste domingo, 3 de outubro.

A assessoria de imprensa do Metrofor explicou que a estação Chico da Silva vai ficar próximo ao Cemitério São João Batista e vai substituir a Estação João Felipe, que vai continuar existindo com outra função, que não a de trânsito de passageiros de trem. (Andreh Jonathas)

sábado, 2 de outubro de 2010

Primeiro VLT da linha oeste chega a Fortaleza

02/10/2010 - Diário do Nordeste

EM ACABAMENTO
Primeiro VLT da linha oeste chega a Fortaleza

Os novos trens têm ar acondicionado e capacidade para transportar até 766 passageiros, por viagem 

FOTO: BRUNO GOMES

Após passar por seis meses de testes, os novos VLTs só devem operar, comercialmente, a partir de maio de 2011

Enquanto aguarda para o dia 19 próximo a chegada de técnicos italianos para iniciarem a montagem dos dois primeiros trens à linha Sul, do Metrô de Fortaleza, a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) muda "a direção dos trilhos" e apresenta o primeiro dos seis Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), que irão operar na linha Oeste, que interliga Fortaleza a Caucaia. Com quatro carros e capacidade para transportar até 766 passageiros, por viagem, o novo trem está "em exposição" na estação João Felipe, no Centro, enquanto recebe os últimos acertos e equipamentos, antes de entrar em teste.

"A operação assistida (testes com passageiros) começa a partir de novembro, para ajustes finos ao longo de seis meses, após o quê começaremos a rodar comercialmente", anunciou na tarde de ontem, o presidente do Metrofor, Rômulo Fortes. Conforme disse, a partir do próximo mês, no horário das 11 às 13 horas, os novos VLTs irão circular entre as estações João Felipe e Álvaro Weine, gratuitamente, para que os trens sejam testados e para que a população tenha os primeiros contatos com a composição.

Segundo Fortes, até fevereiro de 2011, todos os seis trens, cada um com quatro carros, já terão chegado para a fase de testes . "A partir de maio, a gente libera os VLTs para operação comercial na linha Oeste, ao preço de R$ 1,00, com meia R$ 0,50, por passageiro", promete o presidente do Metrofor.

VLTs cearenses

Construídos em Barbalha, na Região do Cariri, pela empresa cearense Bom Sinal, os VLTs são alto propulsores, ou seja, operam com motores a diesel próprios, possuem duas cabines - uma em cada ponta - e têm comprimento de 74,2 metros e 2,86 metros de largura. Segundo o diretor comercial da Bom Sinal, Márcio Florenzano, os novos trens são equipados com ar condicionado, com cadeiras de polietileno reforçado com fibras de vidro e vidros temperados, o que garante maior segurança contra ação de vândalos. Os seis VLTs custaram R$ 56 milhões, aos cofres públicos Estaduais.

"Quando tivermos o metrô na linha Oeste pronto, poderemos utilizar os novos VLTs na linha Parangaba - Mucuripe (ainda em discussão) e usar os pidners (trens puxados por locomotivas) em uma nova linha de passageiros até o Pecém, que estamos estudando", sinalizou.

Linha Sul

Em relação aos dois primeiros trens da linha Sul do Metrofor, que se encontram desde 21 de agosto, no Porto do Pecém, Fortes disse que recebeu ontem, carta da empresa Ansaldo Breda, confirmando para o dia 19 próximo, a chegada dos técnicos que irão montar os trens. "O que vai pegar é a licitação para os sistemas fixos", revela Fortes. Orçada em R$ 116 milhões, a licitação deve ser realizada até dezembro próximo, para evitar novos atrasos ao metrô.

CARLOS EUGÊNIO
REPÓRTER

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Dois trens remodelados entram em operação na Linha Oeste


As duas composições têm quatro carros de passageiros, cada, e são climatizadas.


Dois trens remodelados entram em operação na Linha Oeste












Os trens reformados ganharam visual moderno, totalmente revestido em fibra de vidro reforçado; sistemas de climatização (ar condicionado)


Desde segunda-feira, 27, os usuários dos trens da Linha Oeste, que liga Caucaia a Fortaleza, estão tendo mais conforto em suas viagens. Duas composições, formadas por uma locomotiva e quatro carros, cada, entraram em operação após terem sido reformadas e modernizadas. A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos está recuperando ao todo quatro locomotivas e 31 carros.   
As antigas composições ferroviárias da década de 1970 estão ganhando itens de conforto e segurança, encontrados hoje em Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) e metrôs de todo o mundo. Os trens já reformados ganharam visual moderno, totalmente revestidos em fibra de vidro reforçado e pintura automotiva; sistemas de climatização (ar condicionado) usados em veículos ferroviários de última geração.
Também foram colocados nas novas composições janelas em policarbonato, mais resistentes a atos de vandalismo; pisos em PVC/PRFV que apresentam uma resistência mecânica elevada; bancos com acentos individuais. Foram realizadas ainda melhorias na iluminação e portas que permitirão ao usuário um elevado grau de segurança, conforto e bem-estar, despertando no mesmo o sentimento de zelo e preservação.

domingo, 19 de setembro de 2010

Dois trens de um total de 20 já desembarcaram no Ceará e serão submetidos a uma série de testes.

Metrô de Fortaleza - 06/09/2010
 
De 25 de setembro a 5 de outubro, a população de Fortaleza vai poder conhecer de perto um dos trens que vai operar no Metrô. Um dos dois carros que desembarcaram no último dia 21 no Porto do Pecém vindos da Itália vai ficar exposto à visitação na Estação João Felipe, no Centro. Ao todo, o Governo do Estado comprou 20 trens - que formarão 10 composições de 80 metros - da empresa italiana Ansaldo Breda que vão operar no Metrô de Fortaleza.

Os trens estão sendo montados para serem submetidos a uma série de testes. Na primeira fase, uma equipe de técnicos italianos vai realizar testes estáticos para verificar, dentre outros itens, o acionamento dos motores, o sistema de frenagem e os demais sistemas elétricos e eletrônicos. Essa fase deve ser concluída até o dia 22 de setembro.

O presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos, Rômulo Fortes, explica que os testes dinâmicos terão início após a vinda de uma outra equipe de técnicos italianos. “Nesse intervalo, vamos colocar um dos trens em exposição na Estação João Felipe para que a população possa conhecer o equipamento”, explica.

Após a conclusão dos testes dinâmicos, será emitido o primeiro relatório de aceitação provisória e os trens passam para a responsabilidade da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos. Segundo Rômulo Fortes, no segundo semestre de 2011 deve então ter início a operação assistida do Metrô de Fortaleza, período em que o trem circula com passageiros, mas não é cobrado bilhete. Nessa etapa, são realizados ajustes dos equipamentos, preparação do pessoal operacional e adaptação da população ao novo sistema metroviário. O início da operação comercial está marcado para o fim de 2011.


Assessoria de imprensa do Metrô de Fortaleza

Viviane Lima (viviane@metrofor.ce.gov.br – 3101.7183)

Trens

Trens serão liberados.

18/09/2010 - Diário do Nordeste

Com o deferimento da licença de importação, os trens do Metrofor já poderão ser liberados pela Receita Federal

Retidos no pátio de cargas do Porto do Pecém, há cerca de um mês, desde o dia 21 de agosto, os dois primeiros trens elétricos (TEUs)adquiridos pelo governo do Estado do Ceará, para operar na linha Sul do Metrô de Fortaleza, já podem ser liberados.

O Departamento de Comércio Exterior (Decex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), deferiu ontem, a Licença de Importação (LI), que permitirá à Receita Federal fazer a internalização dos trens aos bens do Estado.

Para tanto, a direção da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) deve apresentar a devida licença à Receita, já na próxima segunda-feira, a partir de quando os trens já poderão começar a ser montados.

A concessão da Licença de Importação pelo Decex foi feita após aprovação pelo advogado Geral da União, Luis Inácio Adams, de parecer determinando a imediata liberação dos dois equipamentos ferroviários.

O parecer de nº 07/2010/SF/AGU, foi concedido pelo consultor da União, o advogado cearense, Oswaldo Othon de Pontes Saraiva Filho, que manifestou-se pela improcedência do ato do que exigia do Metrofor, o pagamento da Licença de Importação para liberar a carga.

Em seu parecer, a AGU considerou o art. 17 do Decreto-lei nº 37/1966, que determina que equipamentos e produtos importados, sem similar nacional, são isentos de impostos quando adquiridos por secretarias estaduais. Os trens do Metrô de Fortaleza foram adquiridos pela Secretaria Estadual de Infraestrutura do Ceará (Seinfra).

Próximo passo

O próximo passo, antecipa o presidente do Metrofor, Rômulo Fortes, será aguardar a vinda da equipe de técnicos da empresa italiana Ansaldo Breda - fabricante dos trens - ao Ceará, para fazer os primeiros testes estáticos nos equipamentos. Estes são apenas os primeiros trens, a serem montados.

http://diariodonordeste.globo.com/ma...?codigo=853250

domingo, 5 de setembro de 2010

Dois trens do Metrô chegam ao Porto do Pecém

24/08/2010 - Metrofor

Os dois trens fazem parte de um conjunto de 20 - que formarão 10 composições de 80 metros -, comprados da empresa italiana Ansaldo Breda
Os dois primeiros trens unidades elétricas (TUEs) comprados da Itália, que vão compor a Linha Sul do Metrô de Fortaleza, chegaram no último sábado (21) ao Terminal Portuário do Pecém. Os dois trens fazem parte de um conjunto de 20 - que formarão 10 composições de 80 metros -, comprados da empresa italiana Ansaldo Breda.

Os trens serão pré-montados no próprio Porto do Pecém. Um deles será então levado por via férrea do local até o Centro de Manutenção, na Pacatuba, onde será feita a montagem final e realizados os testes estáticos e o teste dinâmico na via num trecho entre o Centro de Manutenção, na Pacatuba, e a Estação de Raquel de Queiroz. O outro carro ficará exposto ao público na Estação João Felipe para que a população possa conhecer o modelo do trem que será usado no Metrô de Fortaleza.

O presidente da Companhia Cearense de Trens Metropolitanos, Rômulo Fortes, explica que dentro do cronograma está previsto que os 18 trens italianos restantes vão chegar a partir de abril do próximo ano. "Assim, serão dois trens que chegarão todos os meses ao Pecém". No fim de 2011, a Linha Sul deve entrar em operação comercial.

Os trens são elétricos com 40 metros de comprimento cada um e capacidade para 445 passageiros, sendo 50 sentados. Os veículos são fabricados em alumínio. A velocidade máxima operacional do trem será de 80 quilômetros por hora.

Assessoria de imprensa do Metrô de Fortaleza
Viviane Lima (viviane@metrofor.ce.gov.br - 3101.7183)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Trens italianos desembarcam no Porto do Pecém


23/08/2010 - Diário do Nordeste


O desembarque dos dois primeiros trens que vão operar na linha sul do metrô de Fortaleza aconteceu, na manhã e tarde ontem, no Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante. Na ocasião, o presidente da Companhia Cearense de Trens Metropolitanos (Metrofor), Rômulo Fortes, disse que a ação comprova "cumprimento dos prazos e a aproximação de um sonho de dez anos em virar realidade".

A operação mobilizou transportadores e técnicos da empresa italiana, além de engenheiros do Metrofor. O equipamento saiu de Nápoles, da cidade do Sul da Itália em 19 de julho, no navio Nanuk, que chegou ao Pecém no último sábado.

Segundo informou Rômulo Fortes, os trens deverão ser montados ainda no Pecém. Um desses será levado para a Estação Engenheiro João Felipe, onde ficará exposto para a visitação pública, e um outro para a estação Carlito Benevides, em Pacatuba, antes denominada de estação Vila das Flores.

Os veículos serão rebocados por uma locomotiva do Metrofor, tanto para a Estação João Felipe, quanto para a Carlito Benevides. Lá, os trens serão testados nos estágios estáticos e dinâmicos.

"O nosso cronograma prevê que novos trens cheguem a partir de abril do próximo ano. Assim, serão dois trens que chegarão todos os meses ao Pecém", afirmou o presidente do Metrofor. Ele lembrou que a ideia inicial era recorrer a indústria nacional, mas essa não esteve presente nos dois editais de licitação, promovidos pelo Estado.

Os trens são fabricados pela empresa italiana Ansaldo Breda. O gerente de projetos, Raffael Evangelista, informou que estão assegurados o cronograma da entrega, além do treinamento dos operadores e das equipes de manutenção.

Os trens são elétricos com 40 metros de comprimento cada um e capacidade para 445 passageiros, sendo 50 sentados. Os veículos fabricados em alumínio desenvolvem alta velocidade: chega até 120 km por hora em menos de um minuto. A mesma empresa já forneceu trens elétricos para Itália, Espanha e Estados Unidos.

Os trens vão operar na linha sul do metrô de Fortaleza, que vai ligar o Centro da Capital à Maracanaú e Pacatuba. O trecho é utilizado por 350 mil passageiros por dia. A expectativa é que a linha comece a operar no final do próximo ano.

domingo, 22 de agosto de 2010

PRIMEIRAS COMPOSIÇÕES (21/8/2010)

Trens do Metrofor chegam hoje ao Ceará

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Fontenele avalia a chegada dos trens como uma "conquista grande"
FOTO: ALEX COSTA
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Antes do metrô entrar em operação, ainda falta contratar empresa que irá prestar equipamentos eletrônicos
FOTO: THIAGO GASPAR
21/8/2010
Navio com os dois primeiros carros, de um total de 20, do metrô, atraca às 8h no Terminal Portuário do Pecém

Um ponto no horizonte acende a luz no fim do túnel. Os primeiros dois trens, de um total de 20, que irão formar as dez composições do Metrô de Fortaleza (Metrofor), chegam definitivamente, às 8h de hoje, no Terminal Portuário do Pecém. Após as manobras de atracação do navio Nanuk, os trens começam a ser descarregados a partir das 13h, em uma operação que deve durar, pelo menos, cinco horas e terminar somente à noite.

A informação da chegada dos trens, encomendados pelo Governo do Estado à empresa italiana Ansaldobreda, foi confirmada na noite de ontem pelo diretor de operações e infraestrutura da CearáPortos, Humberto Castelo Branco. Segundo ele, contatos vinham sendo feitos com o comandante do navio, como forma de monitorar a hora exata de chegada dos trens, aguardados com grande expectativa, diante dos atrasos consecutivos e problemas registrados no Metrofor.

De acordo com o secretário Estadual de Infraestrutura, Adail Fontenele, os trens chegam em partes e serão compostos, inicialmente, em uma área reservada do pátio de cargas do porto. Inicialmente serão montados os ´trucks´ (eixos) sobre as rodas, para depois serem acoplados os carros.

Após a montagem, que deverá levar cerca de dez dias, explica o diretor de operações, os trens seguem, rodando nos trilhos, até o Centro de Manutenção do Metrofor, na estação Vila das Flores, em Pacatuba, onde será concluída a arrumação das peças. Depois desta fase, que deverá levar uns 20 dias, explica o secretário, os trens serão submetidos, um a um, a testes estáticos e dinâmicos.

Conforme disse, após os testes de motores, de freios e de estrutura, com os trens parados, eles serão testados sobre os trilhos, mas em apenas uma das linhas do Metrofor, no trecho de dois quilômetros que interliga Pacatuba à Pajuçara.

Ainda em obras, esse trecho só deve ficar pronto nos próximos 30 dias. "Vamos aproveitar os testes dos trens para avaliar também as linhas", explicou o secretário. "Caso detectemos algum problema, poderemos corrigir antes de iniciar os testes com os outros trens", acrescentou Fontenele.

Mais otimista diante dos graves problemas diários enfrentados nos últimos dez anos pelo Metrofor, Fontenele avalia a chegada dos primeiros trens como uma "conquista grande".

Ele reconhece, no entanto, que até o metrô entrar definitivamente nos trilhos muito ainda há que ser feito.

Ele cita, por exemplo, a nova licitação para contratação da empresa que irá prestar os equipamentos elétricos e eletrônicos e os serviços de integração dos sistemas em toda a linha, nos trens e nas estações do metrô. "Nossa expectativa é de que entre agosto e setembro - do próximo ano - teremos condições de iniciar as operações comerciais", almeja.

CARLOS EUGÊNIOREPÓRTER - Diário Nordeste

A previsão é de que os dois primeiros trens do Metrô cheguem ao Pecém no dia 15 de agosto


Governo CE - 05/08/2010

Embarcaram no porto de Nápoles (Itália) no domingo (18), com destino ao Terminal Portuário do Pecém, os dois primeiros carros que vão compor o Metrô de Fortaleza. A previsão é de que a carga chegue ao Pecém no dia 15 de agosto. O prazo foi antecipado, em cinco dias, pois anteriormente estava previsto para o dia 20. Os dois trens iniciais, de um total de 20 que virão, estão sendo fabricados na empresa italiana Ansaldo Breda, na cidade italiana de Nápoles.

Após a montagem, um dos trens será testado num trecho de 9 km entre as estações Carlito Benevides, em Pacatuba, e Aracapé, entre Fortaleza e Maracanaú. O outro ficará exposto ao público, estação João Felipe, quando a população de Fortaleza terá oportunidade de conhecer o equipamento. Em fevereiro de 2011 está prevista a chegada de mais dois trens.

O secretário Adail Fontenele, acompanhado do diretor presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos, Rômulo Fortes, realizou no dia 13 de junho deste ano uma visita aos trabalhos de montagem dos carros e vagões na fábrica italiana. Os trens que servirão ao Metrô de Fortaleza serão formados por dois conjuntos de três carros. Cada composição terá 80 metros.

Em condições normais deverão transportar 976 passageiros sentados e em pé. Serão seis passageiros por metro quadrado. A velocidade máxima do trem será de 80 quilômetros por hora, mas a média de 60 quilômetros por hora, o que significa três vezes mais do que a velocidade dos trens utilizados atualmente.

Empresas apresentam propostas comerciais para estudos da Linha Leste do Metrô


Governo CE - 05/08/2010
As propostas seguirão agora para Seinfra para análise.

As empresas MWH Brasil – Engenharia e Projetos Ltda e a EBEI –Empresa Brasileira de Engenharia de Infraestrutura Limitada apresentaram na sexta-feira, 23, à Comissão Central de Concorrências da Procuradoria Geral do Estado (PGE) as propostas comerciais para a realização dos estudos básicos da Linha Leste do Metrô de Fortaleza. A MWH propôs R$ 4.966.974,50 e a EBEI R$ 4.989.466,46. As propostas seguirão agora para Seinfra para análise. Ambas as empresa já tiveram suas propostas técnicas aprovadas.
A Linha Leste ferroviária fará a ligação entre a Estação Central Xico da Silva, no Centro a Unifor, passando pela Santos Dumont, Sebastião de Abreu, Washington Soares, no bairro de Edson Queiroz, percorrendo cerca de 10 quilômetros, o que deverá resultar em melhorias significativas no tráfego de veículos naquelas áreas de Fortaleza. O Metrô será todo subterrâneo.
O estudo para a expansão do sistema de transporte de passageiros na região leste de Fortaleza e deverá estar concluído num prazo de três meses a partir da contratação dos serviços. A empresa vencedora deverá apresentar os projetos de instalações hidráulicas, eletro-mecânicas edificações, sistema viário, sistemas fixos, ventilação e material rodante.
A proposta deverá determinar o seguinte trajeto: Estação Xico da Silva (de onde partem também as linhas Sul e Oeste do Metrô de Fortaleza) com destino à avenida Santos Dumont, no bairro da Aldeota, passando pelo Colégio Militar e seguindo até o bairro do Papicu, nas proximidades do Hospital Geral de Fortaleza, pelo bairro de Cidade 2000 e dali alcançando o Centro de Eventos do Ceará (CEC) e a Universidade de Fortaleza, no bairro de Edson Queiroz. 


Assessoria de Imprensa da Seinfra
José Milton/Luiz Guedes (josemilton.rocha@ce.gov.br -. 85 3101.3763)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Trem à vista


11/08/10

Pecém: trem à vista

Entre hoje e domingo atracará no porto do Pecém o navio Nanuk, que traz de Nápoles, na Itália, onde foram fabricados, os dois primeiros trens do Metrô de Fortaleza, o Metrofor. Cada trem é composto de três carros, um dos quais é de tração. Enquanto aguarda os trens, a direção do Metrofor acelera a elaboração do edital - a ser submetido à CBTU - para a contratação dos serviços de eletrificação, posteamento, sinalização e controle eletrônico.

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=829339

Diário do Nordeste     

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Metrô Fortaleza recebe propostas da Linha Leste


23/07/2010 - Governo do Ceará

As empresas MWH Brasil – Engenharia e Projetos Ltda e a EBEI –Empresa Brasileira de Engenharia de Infraestrutura Limitada apresentaram nesta sexta-feira (23) à Comissão Central de Concorrências da Procuradoria Geral do Estado (PGE) as propostas comerciais para a realização dos estudos básicos da Linha Leste do Metrô de Fortaleza. A MWH propôs R$ 4.966.974,50 e a EBEI R$ 4.989.466,46. As propostas seguirão agora para Seinfra para analise. Ambas as empresa já tiveram suas propostas técnicas aprovadas.

A Linha Leste ferroviária fará a ligação entre a Estação Central Xico da Silva, no Centro a Unifor, passando pela Santos Dumont, Sebastião de Abreu, Washington Soares, no bairro de Edson Queiroz, percorrendo cerca de 10 quilômetros, o que deverá resultar em melhorias significativas no tráfego de veículos naquelas áreas de Fortaleza. O Metrô será todo subterrâneo.

O estudo para a expansão do sistema de transporte de passageiros na região leste de Fortaleza e deverá estar concluído num prazo de três meses a partir da contratação dos serviços. A empresa vencedora deverá apresentar os projetos de instalações hidráulicas, eletro-mecânicas edificações, sistema viário, sistemas fixos, ventilação e material rodante.

A proposta deverá determinar o seguinte trajeto: Estação Xico da Silva (de onde partem também as linhas Sul e Oeste do Metrô de Fortaleza) com destino à avenida Santos Dumont, no bairro da Aldeota, passando pelo Colégio Militar e seguindo até o bairro do Papicu, nas proximidades do Hospital Geral de Fortaleza, pelo bairro de Cidade 2000 e dali alcançando o Centro de Eventos do Ceará (CEC) e a Universidade de Fortaleza, no bairro de Edson Queiroz. 

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Metrô de Fortaleza recebe trens napolitanos


21/07/2010 - Portal Governo do Ceará

Os dois primeiros carros que vão compor o Metrô de Fortaleza já estão a caminho do Ceará. As máquinas embarcaram no porto de Nápoles, na Itália, dia 18 de julho e a previsão é de que cheguem ao Terminal Portuário do Pecém no dia 15 de agosto, cinco dias antes do prazo estabelecido anteriormente.

Os dois trens iniciais, de um total de 20 que virão, estão sendo fabricados na empresa italiana Ansaldo Breda, na cidade italiana de Nápoles.

Após a montagem, um dos trens será testado num trecho de 9 km entre as estações Carlito Benevides, em Pacatuba, e Aracapé, entre Fortaleza e Maracanaú. O outro ficará exposto ao público na estação João Felipe, quando a população de Fortaleza terá oportunidade de conhecer o equipamento. Em fevereiro de 2011 está prevista a chegada de mais dois trens.

Os trens que servirão ao Metrô de Fortaleza serão formados por dois conjuntos de três carros, que em condições normais deverão transportar 976 passageiros. Cada composição terá 80 metros e a velocidade máxima de 80 quilômetros por hora, mas a média será de 60 quilômetros por hora, o que significa três vezes mais do que a velocidade dos trens utilizados atualmente.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

BNDES vai liberar R$ 3,6 bilhões para ferrovias




11/05/2010

O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) desembolsará R$ 3,6 bilhões para o setor metroferroviário em 2010. Os montantes são divididos em dois grupos: ferrovia (carga) e metroviário (passageiros).
Para o transporte ferroviário de carga estão previstos R$ 3 bilhões de investimentos em projetos, dos quais já foram liberados R$ 315 milhões.
Os desembolsos englobam projetos da ALL, MRS, Transnordestina e Norte-Sul. O BNDES não divulgou os valores que serão repassados para cada projeto e nem os detalhes do investimento. A excessão foi a ALL, que usará a verba na expansão da Ferronorte até Rondonópolis e investirá nas Malhas Sul e Sudeste.
Já para o setor metroviário o valor total previsto para 2010 é R$ 595,7 milhões, que serão investidos no Metrô de Fortaleza, Metrô do Distrito Federal, Metrô do Rio de Janeiro e Metrô de São Paulo. Já foram liberados R$ 167,4 milhões.
Para o Metrô de Fortaleza serão desembolsados R$ 13,7 milhões.
Para o de Brasília o montante será de R$ 168 milhões, sendo que R$ 43,3 milhões já foram desembolsados e outros R$ 124,7 ainda serão liberados. A verba inclui a aquisição de trens.
O Rio de Janeiro receberá do BNDES R$ 119,6 milhões em dois contratos. O primeiro deles será de R$ 29,7 milhões para o Rio Trilhos, expansão da estação General Osório, consolidação e melhorias operacionais. O segundo desembolso será de R$ 89,9 milhões para a concessionária Metrô Rio, que usará o valor na Linha 1 A, estação Uruguai, entre outros.
Já o Metrô de São Paulo ficará com a maior fatia dos desembolsos, totalizando R$ 534,4 milhões em dois projetos: Linha 2 – Verde (Vila Madalena - Sacomã)) e 5 Lilás (Capão Redondo – Largo Treze)). Para a expansão da Linha 2, entre o Alto do Ipiranga e a Vila Prudente, o montante é de R$ 136,8 milhões e o Metrô já recebeu R$ 73,5 milhões. Já para a expansão da Linha 5, entre Santo Amaro e Chácara Klabin,  o montante será de R$ 157,6 milhões e ainda será liberado.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Trem moderno para Metrofor



09/05/2010 - Diário do Nordeste

O presidente do Metrofor, engenheiro Rômulo Fortes, revelou a este colunista que sua empresa mudará de nome e de logomarca. Isso se fará ainda neste semestre. A denominação da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos, razão social do Metrofor, deverá ser trocada para Companhia Cearense de Trens e Metrôs, "se o governador Cid Gomes concordar". Quanto à nova logomarca, "ela já está sendo elaborada sob supervisão da Casa Civil do Governo", adianta Rômulo Fortes.
Nesta semana, o presidente do Metrofor recebeu as primeiras fotos dos trens que serão usados pelo metrô de Fortaleza. Elas foram enviadas pela fabricante italiana AnsaldoBreda, cuja fábrica se localiza na cidade de Nápoles, no Sul da Itália.
As composições são pintadas de verde e cinza, com predominância daquela. Do ponto de vista estético, os trens são bonitos e suas linhas arredondadas estão de acordo com o padrão mundial dos veículos ferroviários de transporte de massa.
Rômulo Fortes confirmou que os primeiros trens do Metrofor serão entregues pela AnseldaBreda (escreve-se assim mesmo) no fim do próximo mês de agosto. Eles desembarcarão no porto do Pecém. Os primeiros testes dos trens estão previstos para setembro, mas esse calendário poderá ser modificado, se até as empresas Alstom, Siemens e Adtranz não chegarem a um acordo com o Governo do Ceará e com o TCU em torno da atualização dos preços dos produtos e serviços que elas fornecerão.
São essas três multinacionais que fornecerão e executarão os serviços de eletrificação, sinalização e controle eletrônico de todo o sistema operacional do Metrofor. Sem a instalação desses sistemas, não será possível testar o metrô de Fortaleza, incluindo trens, equipamentos, controles e segurança.
Cada trem fabricado pela AnseldaBreda para o Metrofor é composto por dois carros motores, que se localizam em cada extremidade, e um carro reboque. Esse conjunto, todo ele com ar condicionado, tem capacidade para transportar 974 passageiros de maneira confortável, ou seja, sem superlotação. Serão seis passageiros por metro quadrado. Nos horários de pico, explica Rômulo Fortes, uma composição semelhante será acoplada, formando então um trem com quatro carros motores e dois reboques, o que dobrará a quantidade de passageiros transportada.
Metrofor vai retomar faixa de domínio invadida
Incluída no pacote de projetos de infraestrutura de transporte para a Copa de 2014, a ligação ferroviária - a ser feita por Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) - entre o Mucuripe e o estádio do Castelão - prevê a retomada, pelo Governo, da faixa de domínio da linha permanente entre o porto do Mucuripe e Parangaba. Quase toda a faixa está ocupada por favelas. A via pertence à Transnordestina Logística, empresa concessionária de toda a malha ferroviária do Nordeste.
O presidente do Metrofor, Rômulo Fortes, revela: toda a linha permanente será substituída por uma nova. A faixa de domínio da via permanente foi invadida e está hoje ocupada por favelas. Ela tinha, originalmente, de 22 metros de largura. Hoje, está reduzida, em alguns locais, como no trecho entre a Avenida Padre Antonio Tomás e Antonio Sales, a menos de oito metros. Isso reduz a velocidade dos trens a 20 km por hora.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Metrô de Fortaleza iniciará testes em setembro



30/04/2010 - Metrofor

A Linha Sul do Metrô de Fortaleza deve começar a operar, em fase de testes, até o dia 15 de setembro no trecho entre as estações de Carlito Benevides (antiga Vila das Flores) e Aracapé. Os dois primeiros trens, de um conjunto de 20 comprados da empresa italiana Ansaldo Breda SPA, chegarão ao Ceará no fim de agosto. O valor do investimento na compra dos trens é de R$ 240 milhões.
A previsão da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos é que até o dia 31 de dezembro, os testes com os novos trens se estendam até a Estação da Parangaba. No primeiro semestre de 2011, a operação seguirá até Estação de São Benedito. E até o fim do ano, o serviço estará funcionando até a Estação Central Xico da Silva, ou seja, em todos os 24 quilômetros da Linha Sul.
Os trens são movidos a tração elétrica, com capacidade de transporte de 976 passageiros (sentados e em pé) cada, climatizados com ar-condicionado, dotados de comunicação sonora e visual, interna e externa, para orientação dos usuários. O equipamento deve operar em velocidade média de 60 km/h.
O Metrô vai atender a população da Região Metropolitana, principalmente dos municípios de Fortaleza, Caucaia, Maracanaú e Pacatuba, onde estão concentrados dois terços da demanda de transporte público de passageiros da Região. Após a implantação da Linha Sul, o Metrô de Fortaleza, com a integração plena entre os modais de transporte, terá capacidade de transportar cerca de 350 mil pessoas por dia.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Metrofor dos desesperados



25/04/2010 - Diário do Nordeste

Três multinacionais ameaçam o cronograma do metrô de Fortaleza, para cuja conclusão o Governo do Ceará trabalha "desesperadamente", diz o presidente do Metrofor, Rômulo Fortes, que garante: "Em setembro, o metrô entra em teste".
Quando é que o fortalezense vai, finalmente, dizer: eu tenho um metrô?
Nós estamos trabalhando desesperadamente para que isso aconteça neste ano...
Desesperadamente?
Sim, desesperadamente. Trata-se de uma vontade imensa, principalmente do governador Cid Gomes, que abraçou esta causa e pela qual tem trabalhado incansavelmente. É vontade também do secretário de Infraestrutura, Adail Fontenele, e é minha vontade. É ainda vontade do Ministério das Cidades e de todos os envolvidos no projeto. Essa obra já se arrasta há dez anos e isso é muito triste, amargurando todo mundo. É por esta razão que digo que estamos hoje trabalhando desesperadamente para concluir a obra neste ano.
Seu discurso não é o mesmo dos seus antecessores?
Acho que todos os meus antecessores também quiseram que essa obra terminasse, mas um veículo não anda sem combustível, da mesma maneira que uma obra não anda sem recursos. Então, por mais desesperados que eles também estivessem, o equacionamento financeiro foi suspenso por conta da situação que o País viveu, com déficit primário, com cortes do orçamento, e isso só foi solucionado no primeiro mandato do presidente Lula. Agora, no segundo mandato presidencial, com a interferência direta, pessoal, do governador Cid Gomes, conseguimos recuperar o escopo original do projeto e passamos a ter recursos necessários à conclusão do Metrofor. E graças ao empenho do governador, o Estado do Ceará aportou muito mais de contrapartida, fazendo com que a União também ampliasse sua participação, o que levou à definitiva solução do problema financeiro. O que tivemos depois foram questões burocráticas, também já solucionadas.
Depois de passar esta fase desesperada, o Metrofor será parecido com que metrô?
O trem que encomendamos, recentemente, da Itália tem design atualíssimo e pode ser visto circulando na região de Nápoles. É muito moderno. Ele permite o acoplamento de dois trens em menos de dois segundos, formando composições de seis carros, com 80 metros de comprimento, ou composições de até 120 metros, ou seja, poderemos atrelar até três trens.
Nos horários de pico?
Vamos trabalhar, nos horários de pico, com composições de 80 metros, mas, conforme a necessidade, poderemos operar com trens de até 120 metros. Aliás, as estações subterrâneas do Metrofor foram dimensionadas e já foram ou estão sendo construídas para a operação de trens com até 120 metros, que é o máximo. A futura Linha Leste do Metrofor, que ligará o Centro de Fortaleza à Unifor, terá suas estações com plataforma de 120 metros.
Os pagamentos do Metrofor estão em dia? O que falta fazer para concluí-lo?
Os pagamentos estão em dia. Infelizmente, hoje, com a paralisação da obra, o problema não se tornou só financeiro, mas um problema burocrático imenso, porque o tempo traz custo para o dinheiro. Então, o Metrofor, que passou quase cinco anos rastejando, praticamente parado, teve vários custos adicionais. Agora mesmo, nós temos um problema seriíssimo com os fornecedores de componentes e montagens de sistema. Quando à obra civil, que é a mais auditada pelo TCU, nós estamos tocando obedecendo aos acórdãos do TUC, fazendo as retenções determinadas por aquela corte, e as empresas da construção civil estão tocando a obra e todas as frentes estão abertas. O problema que temos hoje é relacionado com a parte de sistema. O trem o governador equacionou, colocando recursos adicionais da ordem de R$ 24 milhões e comprou os trens italianos - são 20 trens de 40 metros. Mas a parte de energia elétrica, de cabeamento, de sinalização, do centro de controle operacional ainda está pendente, porque eles querem exatamente o desequilíbrio econômico-financeiro para voltar a trabalhar. E nós temos que esses caras voltem a trabalhar, imediatamente.
Eles quem?
A Alstom, a Siemens e a Adtranz.
São multinacionais?
Sim, as três são multinacionais que trabalham no fornecimento desses equipamentos. Então, o TCU, com grande propriedade, e eu reconheço o valor do TCU neste aspecto, diz que, mesmo que o contrato seja de preço global, para que haja o replanilhamento, você tem de abrir os preços. E elas não querem abrir os preços. Elas alegam segredos comerciais, industriais. Elas têm as suas razões e o TCU tem as dele. Como é que eu vou fazer o replanilhamento parta diminuir um equipamento que eu não vou precisar, no caso, sendo explícito, os trens? Eu não preciso mais do trem da Alstom. Uma vez que o governador está comprando trens da Itália, eu não preciso mais do trem da Alstom. Então, o que vou fazer? Eu vou tirar o trem da Alstom de dentro do contrato, o que dará um lastro financeiro suficiente para pagar o desequilíbrio econômico-financeiro, desde que elas comprovem esses desequilíbrio. Para isso, elas têm de abrir todos os seus preços, mas elas não querem fazer isso. Se não abrem, eu não consigo cumprir a determinação do TCU. Então, a cogestora da obra, que é a CBTU, que repassa recursos para o metrô, não aprova o aditivo de replanilhamento. Com isso, eu não consigo pagar o desequilíbrio econômico-financeiro e eles não se mobilizam. O grande dilema é este. Já fizemos uma reunião na CBTU, que bateu nas empresas, dizendo: vocês têm que abrir os preços. O TCU determinou e é legal, e isso tem de ser aberto. E elas disseram: não se pode mudar a regra do jogo depois de o jogo ter sido iniciado. Mas isso não tem nada a ver. Como eu vou fazer um replanilhamento sem saber o que vou diminuir, quanto custa e o que vou mudar? Então, o TCU tem razão: as empresas têm de abrir os preços para que nós possamos aprovar o aditivo e eles possam se mobilizar e nós possamos testar o trem em setembro deste ano.
Na ideia do Metrofor, como será o funcionamento do metrô?
Ele terá uma operação segura, rápida, segregada, sem qualquer interseção ou interferência do sistema viário. No centro é um túnel e onde havia interferência construíram-se viadutos e elevados. A Estação de Parangaba foi rebaixada para evitar interferência. Depois, ele terá um intervalo de viagens de menos de 15 minutos. Nossa faixa de intervalo será de 12 minutos no horário normal, chegando a seis minutos nos horários de pico, podendo alcançar até três minutos, desde que haja investimento na sinalização.
Quem operará o metrô?
Para iniciar a operação assistida em setembro, usaremos o quadro próprio remanescente da CBTU, que será treinado pelo Metrô de Recife. Depois, faremos concurso público para o quadro definitivo.
Que conforto terá o usuário do Metrofor?
O usuário terá um trem muito bom, rápido, com aceleração excelente, monitorado por computador de bordo, circuito de tevê, ar condicionado, com salão continuo, sem divisória entre os carros. O trem original da Alstom não tinha salão contínuo.
O teste de setembro é para dar ao fortalezense a certeza de que ele terá seu metrô?
Toda vez que um sistema vai entrar em operação, precisa fazer uma operação assistida, que são os ajustes finais. Nós estamos fazendo isso agora no Cariri, com o VLT que ligará Juazeiro e Crato. Lá, a operação assistida foi um sucesso. É um procedimento padrão.
O Metrofor nem está pronto. Por que se fala na Linha Leste?
Porque, em todo o mundo, os metrôs começam e vão sendo ampliados à medida que as cidades crescem. Será assim com o Metrô de Fortaleza.

Novo desafio
Em um País um pouquinho mais eficiente - para não repetir Charles de Gaulle, o metrô de Fortaleza estaria operando desde o terceiro ano desta década. Quase três lustros depois de iniciadas, as obras do Metrofor arrastam-se, mas agora com o fio da esperança de que serão finalmente concluídas. Dinheiro não é problema. Pelo contrário, ele está no caixa do Governo do Estado, responsável pela sua implantação. Os primeiros trens chegarão no fim de agosto e entrarão em teste no mês seguinte. O problema agora são as multinacionais Alstom - que já foi acusada de pagar propina para ganhar licitação do metrô de São Paulo -, Siemens e Adtranz, responsáveis pelo fornecimento do que pode ser chamado de "coração do metrô" - os sistemas de sinalização, controle e eletrificação. Elas se recusam a entregar o que lhes cabe no contrato, alegando que os preços originais subiram muito durante o tempo em que a obra ficou paralisada - algo em torno de cinco anos. O TCU determinou que as três abram suas planilhas de preços, mas elas se recusam a fazê-lo. E ainda exigem que os preços sejam atualizados. Eis a questão.

domingo, 25 de abril de 2010

Obras do Metrô de Fortaleza serão retomadas hoje


APÓS 43 DIAS PARADAS (13/8/2009)


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Trabalhadores do consórcio construtor estarão de volta ao canteiro de obras do Metrofor. Vagas dos que pediram demissão serão preenchidas
KELLY FREITAS
13/8/2009  - Diário do Nordeste
Segundo Cid Gomes, é necessária a solução urgente do problema entre consórcio e TCU para andamento da obra

Brasília. As obras do Metrô de Fortaleza serão retomadas hoje, após 43 dias de paralisação, apesar de parte dos recursos destinados a ela continuarem bloqueados pelo Tribunal de Contas da União(TCU). O anúncio foi feito ontem em Brasília, pelo governador Cid Gomes, que participou de reunião no Palácio do Planalto, com a ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, para debater o andamento das obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) no Ceará.

“Hoje (ontem) o procurador-geral do Estado (Fernando Oliveira) me ligou dizendo que o Consórcio amanhã (hoje) retomará a obra e a gente aguarda para o mais breve possível uma decisão do TCU sobre se de fato há algum problema com o contrato firmado em gestões passadas”, afirmou Cid Gomes.

Segundo o governador, as obras vão continuar, apesar de parte dos recursos continuarem retidos, “porque o TCU determinou que para cada R$ 100,00 que a empresa fatura, o Estado paga R$ 28,00 e os outros R$ 72,00 ficam retidos para qualquer eventualidade”. Cid explicou que ainda não há a decisão final do TCU sobre a existência de sobrepreço em relação às licitações e aditivos das obras do Metrofor. “Mas, por medida de prevenção, o TCU recomendou ao Estado e nós vamos cumprir esta recomendação. A empresa faturou R$ 100,00 o Estado pagará R$ 28,00, R$ 72,00 ficam retidos e nós aguardamos para o mais breve possível que o TCU entre no mérito dos valores do contrato e decida se de fato há algum problema”, informou.

A expectativa de Cid Gomes é de que até o fim de agosto o Tribunal julgue o mérito da ação. Segundo ele, o governo Federal, a bancada do Ceará, o governo Estadual, o consórcio e a sociedade estão cobrando uma solução urgente para o problema do Metrofor.

“Precisamos de uma decisão. O Ministério das Cidades está cobrando. Eu mesmo já estive no TCU duas vezes. O pior dos mundos é você ficar na suspeita. Há problema ou não há problema. A empresa tem razão em reclamar que tem 72% de suas faturas vencidas e o Tribunal tem a preocupação de que se houver algum problema já tem resguardado parte dos recursos. Então para solucionar isto é necessária uma imersão nas tabelas de preços, ver o que os técnicos preliminarmente levantaram e decidir”, disse Cid.

PAC

Sobre seu encontro com a ministra Dilma Rousseff, Cid Gomes afirmou que foi para tratar exclusivamente do PAC habitação e saneamento no Estado do Ceará. “As obras de habitação estão andando bem. É claro que sempre tem um probleminha para ser resolvido e as obras de saneamento também estão tendo uma execução satisfatória embora, para isto, a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) esteja antecipando o pagamento de faturas enquanto o Ministério das Cidades e a Caixa Econômica Federal examinam todas as observações que são necessárias para fazer frente às exigências do PAC”.

Apesar de reconhecer que as obras estão andando em ritmo mais acelerado do que o normal, em se tratando de obras tocadas com recursos governamentais, Cid Gomes disse que ainda não se encontra satisfeito com o ritmo do PAC no Ceará.

“Eu sempre acho que poderia ser mais rápido do que está. Para evitar maiores problemas e para dar melhor desempenho, o governo do Estado está antecipando. As obras estão acontecendo. Estamos fazendo saneamento em Crateús, Quixadá e Aracati, saneamento em bacias próximas ao Rio Cocó e ao Rio Maranguapinho. Como parte destes projetos estão ainda em análise, para não atrasar as obras a Cagece está antecipando o pagamento das faturas”, explicou.

Gripe Suína

O governador também garantiu ontem em Brasília que o Estado já tem doses necessárias de Tamiflu, o anti-viral recomendado para o combate à gripe H1N1, e que o Hospital São José está preparado para atender à demanda do Estado. Ele pediu calma à população e disse que apesar das três mortes registradas no Nordeste o momento é de serenidade. 

CONSÓRCIO INFORMA
720 operários voltam à rotina
O Consórcio formado pelas empresas Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Bombardier, Balfour Beatty, Alstom e Siemens, que venceu o processo de licitação para construção do Metrô de Fortaleza, informou que os 720 funcionários que ainda têm vínculo com a obra do Metrofor já foram comunicados da retomada das atividades nos canteiros hoje.

Através de sua assessoria de imprensa, o Consórcio também garante que as 80 vagas deixadas pelos trabalhadores que pediram demissão serão preenchidas o mais rápido possível e que o ritmo das obras deve voltar ao normal em breve.

A expectativa do grupo de empresas é que a Justiça chegue logo a uma decisão sobre o impasse gerado depois das auditorias do TCU. Segundo dirigentes do Consórcio, também é de interesse dos construtores retomar a obra.

Férias e demissões

Nos 43 dias em que a obra do Metrofor esteve parada, algumas decisões judiciais determinaram a retomada dos trabalhos, mas nenhum operário voltou à atividade. Eles tiveram férias coletivas e alguns entraram em programa de demissão voluntária.

Representantes do Consórcio e do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias, Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem do Ceará (Sintepav-CE) tiveram reuniões onde foi proposto o programa de desligamento.

De acordo Raimundo Nonato Gomes, presidente do Sintepav-CE, muitos trabalhadores concordaram com a demissão porque não acreditavam na retomada das obras do Metrô de Fortaleza e precisavam trabalhar para sustentar a família.

Com carteira assinada, cada funcionário do Metrô ganha, em média, R$ 800,00. Eles trabalham na construção de 11 estações. A que está mais adiantada é a do Benfica e a mais atrasada, a da Parangaba. 

FIQUE POR DENTRO
Consórcio parou por retenção das verbas
O TCU determinou, em 12 de dezembro de 2008, que o Metrofor retivesse, cautelarmente, R$ 65.438.496,62 - valor referente a possível superfaturamento nas obras de implantação do Metrô de Fortaleza. Após a retenção de 71,23% dos pagamentos, no dia 1º de julho o consórcio Camargo Correia/Queiroz Galvão suspendeu a construção do metrô, deixando cerca de 800 funcionários paralisados. Três dias depois, o governo do Estado entrou na Justiça com ação cautelar, com pedido de liminar se fundamentando no fato de a decisão do consórcio ter sido unilateral

ANE FURTADO E GUTO CASTRO NETORepórteres