terça-feira, 17 de novembro de 2015

Linha Sul completa um ano de operação com aporte de 163 milhões em novos investimentos

23/10/2015 - Metrofor

Visão panorámica dos trens elétricos da Linha Sul

Mais conforto, rapidez e segurança nos transportes são a meta do Governo do Estado do Ceará ao viabilizar investimentos de R$ 163,5 milhões em projetos para melhoria da linha Sul do metrô de Fortaleza. Neste mês, a via de maior porte do sistema metroferroviário do Ceará completa um ano de operação comercial. Nesse período, foram transportadas 4,7 milhões de pessoas, sob operação da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), por meio da Secretaria das Cidades.

“Estamos em um momento em que as perspectivas são muito boas, porque já estamos com três contratos em fase de execução, e são contratos que permitirão à linha Sul operar com intervalos de seis minutos, e ainda ampliar significativamente a quantidade de pessoas transportadas, na medida em que as demais linhas sejam concluídas e integradas”, afirma o diretor-presidente da Metrofor, Eduardo Hotz.

Os investimentos são realizados em parceria com o Governo Federal e consistem em tecnologias para automatizar todos os parâmetros de operação dos trens elétricos, melhorar a comunicação para os passageiros e a troca de informações entre os setores operacionais e ainda aprimorar o sistema de bilhetagem. Em 2016, o bilhete para embarque na linha Sul será substituído por cartão eletrônico, para ser lido nas catracas eletrônicas que estão sendo instaladas em todas as estações - começando pelas subterrâneas (Chico da Silva, José de Alencar, São Benedito e Benfica).

O analista de informática Guilherme Pazini é um dos usuários rotineiros da linha Sul. Ele usa o serviço para sair de Maracanaú – onde mora – e chegar ao trabalho, no Centro de Fortaleza. “Para mim, o principal benefício é o tempo do percurso, que consigo fazer em cerca de 33 minutos. Além disso, como sei que o metrô passa a cada 20 minutos, consigo me programar para fazer outras atividades antes ou depois do trabalho, sabendo que na hora que eu precisar o metrô estará lá”, ressalta.

A estudante Maria Alice, de 19 anos, embarca na linha Sul rumo aos momentos de lazer. “Ao andar de metrô você chega mais rápido ao seu destino, com mais segurança e mais conforto. E para mim é um serviço muito bom porque tem metrô perto da minha casa e perto dos lugares que eu vou. Uma viagem que faria em uma hora de ônibus, se for de metrô, eu consigo fazer em meia hora”, relata.

Sistemas e tecnologias:

Além da bilhetagem eletrônica, cujo contrato tem valor R$ 9,1 milhões, estão em fase de execução os contratos para implantação dos sistemas de telecomunicações (R$ 28,7 mi) e sinalização e controle de trens, tráfego e energia (R$ 125,6 mi). O primeiro consiste na instalação de subsistemas que funcionarão nas estações e trens elétricos, aumentando a comunicação com os usuários e a troca de informações entre trens, estações e o Centro de Comando Operacional (CCO).

O segundo sistema consiste na instalação de equipamentos e softwares que controlarão todos os parâmetros do metrô, possibilitando a inserção de mais composições na via férrea, reduzindo o intervalo entre os trens nas estações, com melhoria da operação comercial, em atividade plena.

Saiba mais:

Com 24,1 Km de extensão, a linha Sul do metrô de Fortaleza possui 18 estações que contemplam bairros em Fortaleza, Maracanaú e Pacatuba. A via possui trechos subterrâneos, de superfície e elevados. Manutenções corretivas e preventivas dos trens elétricos são realizadas no Pátio de Manutenções Vila das Flores, em Pacatuba.

Saiba mais sobre os sistemas de Telecomunicações e Sinalização e Controle de Trens Tráfego e Energia

A vida sobre trilhos: saiba como é a rotina dos maquinistas na Metrofor


Serviço

LINHA SUL DO METRÔ DE FORTALEZA:

Horário de Funcionamento: segunda a sábado, de 7h às 19h

Preço: R$ 2,40 (inteira) e R$ 1,20 (estudantes)


Mais informações:

Metrofor - Assessoria de Comunicação

Pedro Alves: (85) 3101 7115

imprensa@metrofor.ce.gov.br

Após 1 ano de operação comercial, linha sul passa por testes para ampliação do serviço

06/11/2015 - Metrofor – Assessoria de Comunicação

Testes técnicos para averiguar a capacidade de ampliação dos transportes na linha sul do Metrô de Fortaleza acontecerão nestes sábado (7) e domingo (8). O objetivo é elevar a demanda sobre via férrea, com a circulação simultânea de vários trens elétricos, computando os dados de desempenho de todos os sistemas e equipamentos. Serão analisados diversos itens que compõem a estrutura e a operação, envolvendo trens elétricos, subestações de energia e rede elétrica aérea (catenárias).

Com isso, a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) terá um diagnóstico detalhado da capacidade atual máxima da linha sul. Esses dados serão importantes para o atual modelo de operação, bem como para a formatação das futuras melhorias na oferta do serviço. Para os próximos meses, é previsto o aumento gradativo do número de trens operando simultaneamente na via férrea, fator que aumentará a capacidade de transporte de passageiros e, em consequência, demandará maior desempenho de todos os itens do sistema metroferroviário.

Atualmente, a linha sul circula com oito TUEs (unidades de trem elétrico), que proporcionam intervalos de trem de aproximadamente 20 minutos. Devido aos atuais investimentos da Metrofor, será possível aumentar para 20 o número de trens elétricos em operação, reduzindo para 6 minutos o tempo de espera pelo próximo trem, em todas as estações. Esse cenário é previsto dentro do prazo máximo de dois anos, com avanços gradativos no decorrer desse período. As empresas responsáveis pela instalação e manutenção dos itens da linha sul participam da coleta de informações e dos testes que serão realizados neste fim de semana.

Por causa dos testes, não haverá operação comercial da linha sul neste sábado (7). Com isso, todas as estações em Fortaleza, Maracanaú e Pacatuba estarão fechadas. Elas reabrem normalmente a partir da segunda-feira (9). Os testes técnicos da linha sul não afetam a operação da linha oeste, que funcionará normalmente no sábado, com todas as estações abertas para embarques e desembarques, no horário entre 5h30 e 20h40.

O principal investimento para melhoria da linha sul do Metrô de Fortaleza consiste na implantação do sistema de sinalização e controle de trens, tráfego e energia, cuja contratação foi realizada em julho, ao custo de R$ 125,6 milhões. Com esse sistema, será possível:

Manter uma contínua supervisão da velocidade máxima de operação permitida em cada trecho da via e impedir que os limites sejam ultrapassados. Com o sistema funcionando plenamente, será possível operar as TUEs (trens unidades elétricas) em até 80 km/h. O limite atual é de 70 km/h.

- Monitorar a distância entre os trens, durante a operação.
- Alinhamento e autorização de rotas dos trens, que será feito a partir do Centro de Controle de Operações (CCO) e dos postos de controle local.
- Bloquear a autorização de eventuais rotas conflitantes.
- Fornecer continuamente aos operadores informações sobre o controle das linhas, tanto em termos de tráfego como de alimentação elétrica.
- Realizar automaticamente a mudança de trilho, através das máquinas de chave eletromecânicas.
- Autonomia para frear o trem em caso de necessidade.

Metrofor – Assessoria de Comunicação

imprensa@metrofor.ce.gov.br


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Obras da Metrofor estão em ritmo acelerado e serão entregues até o final do ano

19/08/2015 - Gabinete do Governador 

Rviaduto 05 menor
Obras de mobilidade urbana gerenciadas pela Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) estão em ritmo acelerado em Fortaleza. Até o final do ano, serão entregues à população o trecho leste do Viaduto Padre Cícero e a Estação Juscelino Kubitscheck - a 19ª da Linha Sul do metrô de Fortaleza.

Com a entrega do trecho leste do projeto do viaduto será facilitado o fluxo de veículos entre a avenida José Bastos e a rua Padre Cícero. A três quilômetros e meio do local, entre a rua João Nepomuceno e a avenida João Pessoa, encontram-se em estágio avançado as obras da estação Juscelino Kubitschek, localizada entre as estações Couto Fernandes e Parangaba.

Rjk 01 menor
A maior parte das estruturas principais está concluída, restando a finalização de itens de acabamento, como instalação de luminárias, reboco e pintura em alguns trechos, bem como a construção do entorno. Obras acontecem dia e noite no local. Também encontra-se em construção a Estação Padre Cícero, localizada ao lado do viaduto de mesmo nome.

O projeto inclui a construção de uma passarela que terá acessos para a Estação, nos dois lados da avenida José Bastos, passando por cima da via. No entanto, a Metrofor aguarda resolução de processos de desapropriações no âmbito da Justiça, para que esta passarela comece a ser executada. Enquanto isso, operários atuam na consolidação da estrutura principal. O concreto já está completamente executado. Atualmente, estão em fase de fabricação as estruturas metálicas da coberta desta que será a 20º estação da Linha Sul.

As duas estações a mais na Linha Sul foram acrescentados ao projeto por ocasião do pacote de melhorias de mobilidade urbana da Copa do Mundo de 2014, que teve Fortaleza como uma das cidades sede.

NÚMEROS

Todo o projeto do Viaduto Padre Cícero, incluindo intervenções de um lado e outro da José Bastos - ou seja, trechos leste e oeste – está com índice de execução em 65,03%, sob responsabilidade da construtora Trama, ao valor global de R$ 19.934.274,21. O trecho leste é o mais avançado. Já o projeto das duas estações a mais na Linha Sul está com execução de 65,77%, sob responsabilidade do consórcio Petra-Convap, ao valor global de R$ 21.103.573,65. A Estação JK é a mais avançada.

SAIBA MAIS

O trecho leste do Viaduto facilitará o fluxo entre a avenida José Bastos e a Rua Padre Cícero. Com a obra, os carros que trafegam na José Bastos (sentido interior-centro) e desejam passar para a Padre Cícero (em direção à avenida Eduardo Girão), poderão entrar à direita, acessando a alça elevada que liga as duas vias.

A obra também contempla os veículos que trafegam na Padre Cícero (sentido Jardim América-Parquelândia) e desejam entrar na José Bastos. O acesso de nível (isto é, sem elevados ou túneis, na altura do solo) está sendo feito aproveitando trecho da rua José Bastos, ao lado via férrea.

O eixo central do viaduto – que consiste no elevado que dará continuidade à Rua Padre Cícero, passando por cima da José Bastos - também fica pronto na conclusão da parte leste do projeto. No entanto, esse trecho central só poderá ser liberado para passagem de veículos após a conclusão de obras do outro lado da avenida (trecho oeste do projeto do Viaduto)

19.08.2015

Pedro Alves - Assessoria de Comunicação
Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor)
Fixo asscom: (85) 3101 7115
Cel pessoal: (85) 9 9604 7697

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Anunciada automatização da Linha Sul durante visita de secretário das Cidades ao Metrofor

11/08/2015 - O Globo

A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) recebeu nesta segunda-feira (10) a visita do secretário das Cidades do Ceará, Lúcio Gomes, que realizou a primeira reunião de trabalho com a Companhia. Lúcio foi recebido pelo presidente da Metrofor, Eduardo Hotz, e pela equipe de diretores da estatal, que apresentaram os projetos em curso e o cronograma de trabalho para os próximos meses. Entre as ações, foi detalhado o projeto de automatização da Linha Sul do metrô de Fortaleza, cuja contratação foi realizada em julho. "Foi uma reunião muito positiva e que faz parte de uma série de reuniões que estou fazendo com todas as vinculadas da pasta das Cidades. Assim como outros serviços que nós gerenciamos, o metrô sem dúvida é uma atividade de forte impacto na vida da população e essa reunião serviu para iniciar esse acompanhamento que será realizado constantemente", afirmou Lúcio, que tomou posse no cargo no início do mês.

R MetroforA automatização da Linha Sul consiste na implantação do Sistema de Sinalização e Controle de Trens, Tráfego e Energia, que será fornecido e implantado pela empresa MPE Engenharia e Serviços Ltda, ao valor global de R$ 125,6 milhões, que são compostos por recursos do Governo do Estado (21,79%) e da União (78,21%). A ordem de serviço foi assinada no dia 17 de julho e o prazo de execução é de dois anos e meio. "Esse sistema controla, por computador, todos os sistemas operacionais e de segurança da linha metroviária. É um sistema essencial. Ele permite que os trens andem na sua velocidade comercial mais adequada, que atendam à sua programação de trabalho; o sistema ainda permite o menor intervalo possível entre os trens, com a máxima segurança", pontua Eduardo Hotz. "O encontro com o secretário foi altamente produtivo e fundamental para as melhorias no serviço que serão implantadas", completou o presidente do Metrofor

O Sistema de Sinalização e Controle de Trens, Tráfego e Energia é o módulo que permitirá o alcance das capacidades máximas da Linha Sul do metrô de Fortaleza. Ele é composto por um conjunto de equipamentos e softwares capazes de monitorar e controlar automaticamente diversos parâmetros operacionais do metrô. Por isso, esse sistema permitirá o aumento do número de trens elétricos em operação, bem como o aumento da velocidade. Em conjunto com outros módulos, o sistema viabilizará a redução do tempo médio de espera por trens nas estações, que deve cair dos atuais 20 minutos, para até 6 minutos, quando a execução chegar à totalidade. Com isso, haverá uma ampliação significativa na capacidade de transporte de passageiros do metrô de Fortaleza. Além de Lúcio, Hotz e os diretores da Metrofor, participaram da reunião o secretário adjunto da Secretaria das Cidades, Quintino Vieira, e o secretário executivo da pasta, Ronaldo Borges.

Saiba mais:

No início de julho, a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) assinou ordem de serviço para outro importante sistema que faz parte dos aprimoramentos da Linha Sul.

AS PRINCIPAIS FUNÇÕES DO SISTEMA DE SINALIZAÇÃO E CONTROLE DE TRENS, TRÁFEGO E ENERGIA DA LINHA SUL

· Manter uma contínua supervisão da velocidade máxima de operação permitida em cada trecho da via, e impedir que os limites sejam ultrapassados. Com o sistema funcionando plenamente, será possível operar as TUEs (trens unidades elétricas) em até 80 km/h. O limite atual é de 70 km/h.

· Monitorar a distância entre os trens, durante a operação.

· Alinhamento e autorização de rotas dos trens, que será feito a partir do Centro de Controle de Operações (CCO) e dos postos de controle local, com cancelamento automático após a passagem dos trens.

· Bloquear a autorização de eventuais rotas conflitantes.

· Fornecer continuamente aos operadores informações sobre o controle das linhas, tanto em termos de tráfego como de alimentação elétrica.

· Realizar automaticamente a mudança de trilho, através das máquinas de chave eletromecânicas.

· Autonomia total para frear o trem em caso de necessidade.

Assessoria de Comunicação da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos - Metrofor
Pedro Alves / (85) 3101 7115 ou 99604 7697
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Giselle Dutra
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quarta-feira, 15 de julho de 2015

VLT do Subúrbio de Salvador: licitação sai em agosto

13/07/2015 - Pregopontocom

O governo do Estado da Bahia lançara no mês de agosto o edital para a construção do novo sistema de VLT "Veículo Leve Sobre Trilhos",que substituirá os velhos e antigos trens que fazem a ligação Parípe/Calçada,e chegara ao Terminal da França no Comércio.A linha atual com 13 km (Calçada/Paripe) terá a partir da inclusão do trecho Calçada/T.da França,18,5 km no total e o sistema devera transportar cerca de 100 mil passageiros/dia. A obra esta orçada em R$ 1.1 bi, com R$ 552 mi do governo federal e R$ 448 mi do Gov. estadual. 

O sistema passara a contar com composições de VLTs com piso baixo,climatização além de reformas das vias férreas,com troca de dormentes,trilhos,das linhas aéreas,subestações de energia,das estações com modernização e o rebaixamento das plataformas de embarque/desembarque,além da implantação de novo sistema de sinalização e controle operacional.O novo serviço que oferecera mais conforto rapides e segurança para os usuários,deverá melhorar em muito o sistema de transportes que atualmente atende de maneira bastante precária a população do Subúrbio Ferroviário de Salvador.

Fonte: Pregopontocom
Publicada em:: 13/07/2015

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Linha Leste do Metrô: volta da obra sem previsão


Diário do Nordeste - Fortaleza/CE - INTERNACIONAL - 07/07/2015 - 10:57:14

As obras da Linha Leste estavam sendo executadas pelo consórcio formado pelas empresas Cetenco Engenharia e Acciona Infraestructuras
Foto: JL ROSA

Paralisadas há mais de dois meses, as obras da Linha Leste do Metrô de Fortaleza não têm previsão de retomada. De acordo com a Secretaria de Infraestrutura do Ceará (Seinfra), a administração estadual ainda trabalha com três possibilidades para reiniciar os serviços: permitir que a execução seja feita por uma das empresas do consórcio vencedor do processo licitatório; consultar o segundo colocado, para saber se há interesse em assumir o contrato; ou realizar uma nova licitação para o projeto.

As obras da Linha Leste estavam sendo executadas pelo consórcio Cetenco-Acciona, formado pelas empresas Cetenco Engenharia e Acciona Infraestructuras. O consórcio venceu a licitação para o serviço em outubro de 2013, apresentando um orçamento de R$ 2,3 bilhões.

Neste ano, todavia, a pasta considerou que o ritmo dos trabalhos estava aquém do aceitável, e alternativas começaram a ser estudadas. Conforme a secretaria, a Acciona Infraestruturas pediu para continuar sozinha como executora do contrato, mas essa possibilidade foi negada pela Seinfra, após análise técnica e jurídica.

"No entanto, por questão de segurança jurídica e resguardo do interesse público, o pleito foi submetido à apreciação da Procuradoria Geral do Estado (PGE) para conclusão da análise. Tal encaminhamento visou evitar decisões divergentes entre as instâncias do Executivo", destacou a secretaria.

Análise

Embora a questão ainda esteja sob análise da PGE, a Seinfra afirma já estudar os impactos e os custos da convocação do segundo colocado na licitação, o consórcio Mobilidade Urbana, formado pelas empresas Marquise, Queiroz Galvão e Camargo Correia. Caso aceite assumir o contrato, o grupo teria de em igual prazo e nas mesmas condições firmadas com o consórcio Cetenco-Acciona. Os custos para a realização de um novo processo licitatório, com novas empresas concorrendo para executar o serviço, também está sendo avaliado pela Seinfra.

A Linha Leste terá 13 quilômetros de extensão, dos quais 12 quilômetros serão subterrâneos e 1 quilômetro será em superfície. O percurso será feito com trens elétricos, que ligarão o Centro ao bairro Edson Queiroz.

O projeto prevê a construção de onze estações: Estação Catedral, Colégio Militar, Luíza Távora, Nunes Valente, Leonardo Mota, Papicu, HGF, Cidade 2.000, Bárbara de Alencar, CEC e Edson Queiroz.

A previsão da administração estadual é que a linha, quando estiver integrada aos demais modais de transporte, atenda a cerca de 400 mil usuários por dia, em viagens com percurso de 17 minutos. A obra conta com recursos de R$ 1 bilhão por meio do Orçamento Geral da União (OGU), R$ 1 bilhão financiado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além de contrapartida de R$ 300 milhões do tesouro estadual.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

VLT para ligar Caucaia ao Pecém pode demorar

21/06/2015 - Diário do Nordeste

Incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, o projeto de estudo para um possível novo ramal ferroviário ligando o centro de Caucaia ao Pecém está em processo de execução. Contudo, antes visto como de certa urgência, o empreendimento poderá demorar mais do que se esperava antes para sair do papel, em virtude da nova realidade projetada para o complexo industrial, após o cancelamento da refinaria da Petrobras na região. 

Sem a refinaria, a demanda de possíveis passageiros entre as duas localidades será bem menor que a esperada, o que não geraria tanta urgência pelo equipamento. 

"Mas a descontinuidade da refinaria da Petrobras não matou o projeto do VLT Caucaia-Pecém. Até porque se pensarmos no Cipp (Complexo Industrial e Portuário do Pecém), temos termelétricas, siderúrgica em finalização de obra e que, tão logo comece a funcionar, vai ter uma demanda muito grande de pessoas. Você ajusta o projeto para essa realidade", defende o titula da Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra), André Facó. 

Novas premissas 

"Diz-se que o custo de um projeto é função de tempo, escopo do projeto e qual o objetivo que esse projeto vai te entregar. A gente teve um determinado escopo de projeto, com refinaria, siderúrgica e termelétrica em cinco anos. Por causa disso, a pressão de pessoas era grande, o tempo para execução também era grande. O que eu quero dizer com isso é que a gente vai estudar o projeto com novas premissas. Mas esse projeto tem que ser estudado", completa. 

Apesar de estar incluído no PAC 2, o projeto de estudo do ramal Caucaia-Pecém ainda está em fase de ação preparatória. De acordo com André Facó, ele se encontra em fase de atendimento, por parte do Governo do Estado, de alguns condicionantes para que se tenham aprovados os recursos do projeto. 

Início dos estudos 

"Esperamos que, ao longo desse segundo semestre, possamos ter todos os condicionantes atendidos e ter aprovação pra começar os estudos ao longo desses próximos dois anos, um ano e meio", informa o secretário.

Fonte: Diário do Nordeste
Publicada em:: 21/06/2015

VLT - Obras serão retomadas neste mês, diz governo

23/06/2015 - Diário do Nordeste

Até o fim deste mês, uma das três etapas do ramal Parangaba-Mucuripe, que será operado pelo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), terá sua ordem de serviço emitida pela Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), afirmou o governador do Estado, Camilo Santana, durante evento "Todos Juntos pelo Hub da TAM", na manhã de ontem. Dessa forma, a obra paralisada há 13 meses deve ser retomada em julho. 

Camilo explicou que, para a retomada dos trabalhos, o VLT foi dividido em três trechos. Desses, dois já tiveram as suas licitações homologadas, portanto o reinício das intervenções está mais próximo. "Estamos acelerando os trabalhos. Neste mês, estou cobrando todo dia o meu secretário (André Facó, titular da Seinfra) para emitir a ordem de serviço", garantiu. 

No entanto, destacou o governador, ainda serão necessárias a realização de algumas desapropriações nas áreas por onde o VLT irá passar. O trecho que vai da Parangaba até o Lagamar está praticamente todo desimpedido. Mas, na parte entre a Av. Santos Dumont até o Mucuripe, existe um gargalo justamente no Lagamar. "As negociações para as desapropriações no Lagamar ainda estão em andamento e estão indo bem. Estamos fazendo um esforço muito grande para que tudo possa dar certo", acrescentou o gestor. 

Ele ainda comentou que, apesar de todo o empenho, as intervenções do ramal Parangaba-Mucuripe não são apenas do Governo do Estado. "Não depende só da gente. Tanto que essa é a terceira licitação que estamos fazendo somente para essa obra", ressaltou. 

Mesmo assim, a expectativa dele é que, com a retomada das obras, agora no mês de julho, tudo possa ser concluído até o fim de 2016. 

Consórcio 

O ramal está incluso no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) e tem recursos de R$ 276,9 milhões. O consórcio anterior, CPE-VLT, formado pelas empresas Consbem Construção e Comércio Ltda, Construtora Passareli e Engexata, teve seu contrato rompido em maio do ano passado, pelo não cumprimento do prazo. O consórcio deixou a obra, que deveria estar pronta para a Copa do Mundo, com 50% de execução. 

De acordo com a assessoria de comunicação da Seinfra, em abril deste ano, o órgão concluiu a fase de recebimento de propostas para a retomada das obras. 

A intervenção foi dividida em três lotes, ofertados mediante o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), no qual vence a proposta que oferecer maior percentual de desconto sobre o valor fixado e for habilitada em seguida nos quesitos financeiro, jurídico e trabalhista. O processo licitatório encontra-se em fase de consolidação. 

O VLT está com 50% de avanço nas obras e, quando concluído, terá 12,7 quilômetros ligando o Mucuripe à Parangaba. Desta extensão total, serão 11,3 quilômetros em superfície e 1,4 quilômetros de trechos elevados.

Fonte: Diário do Nordeste
Publicada em:: 23/06/2015

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Linha Leste do metrô de Fortaleza pode ser licitada de novo

21/06/2015 - Diário do Nordeste

Com serviços parados há mais de dois meses, a instalação da Linha Leste do Metrô de Fortaleza deverá ter, até o fim deste mês, a definição de como ficará a gestão de suas obras. O governo estadual está insatisfeito com o ritmo dado aos serviços pelo consórcio responsável e já discute uma reestruturação. No momento, três possibilidades são avaliadas, incluindo a realização de uma nova licitação.

"Nós passamos ao longo dos últimos dois meses discutindo com o consórcio vencedor uma reestruturação para dar continuidade ao empreendimento. Estamos finalizando essa rediscussão para tomar uma decisão nesse mês. Até porque, quando terminar junho, vão ser três meses de rediscussões", aponta o secretário André Facó.

De acordo com ele, após a retomada, a obra passará por um novo planejamento. "Imagine que, neste ano, a gente já deveria estar tendo obras há seis meses. Como não tivemos, a gente vai ter que replanejar, para adiantar algumas coisas, colocar novos cronogramas", adianta. O objetivo do governo é permitir que, à medida que a obra for avançando, trechos já possam ir sendo liberados para a população, mesmo que toda a linha não esteja pronta.

Em outubro de 2013, o consórcio Cetenco-Acciona, formado pelas empresas Cetenco Engenharia e Acciona Infraestructuras, venceu a licitação da obra, no valor de R$ 2,25 bilhões.

"O consórcio, contudo, não tem desempenhado na velocidade adequada. Estamos discutindo o que é possível e o que não é possível retomar com a velocidade adequada. Se não for possível, nós vamos tomar medidas que sejam mais duras", diz.

Possibilidades

O secretário trabalha com três possibilidades: continuar com o atual consórcio, caso o ritmo das obras avance; chamar os demais participantes da licitação que contratou a Centenco-Acciona, seguindo o previsto na legislação; ou, em última instância, iniciar uma nova licitação.

"Nenhuma dessas alternativas pode ser descartada. Todas elas geram impactos. Isso tem que ser feito de forma muito segura, não só olhando a questão legal, mas observando alguns problemas de economicidade que o Estado poderá ter que enfrentar. Qual o impacto de permanecer o consórcio que está, o de chamar o segundo colocado e o impacto de relicitar. Como geram impactos diversos, a gente tem estudado isso com muita calma, muito critério". Em virtude dessa indefinição, Facó diz que ainda não é possível afirmar quando a obra será retomada.

Recursos

Além do problema com o consórcio, o empreendimento também poderá sofrer reavaliação em virtude da atual situação financeira da União, que é financiadora do projeto, o qual está incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

A Linha Leste conta com recursos de R$ 1 bilhão por meio do Orçamento Geral da União (OGU), a fundo perdido (isso é, o Estado não terá que pagar o valor futuramente), R$ 1 bilhão financiado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 300 milhões de contrapartida do Tesouro do Estado.

"Tem a questão de a gente analisar o que esse novo momento vai gerar no equacionamento financeiro, no fluxo financeiro desse empreendimento", considera o secretário.

Com 12,4 Km de extensão, a Linha Leste do metrô prevê a construção de 11 estações: Sé, Colégio Militar, Luiza Távora, Nunes Valente, Leonardo Mota, Papicu, HGF, Cidade 2000, Bárbara de Alencar, CEC e Edson Queiroz. A linha subterrânea seguirá pela Av. Santos Dumont em boa parte do trajeto.

sábado, 6 de junho de 2015

Metrofor e suas obras inacabadas

04/06/2015 - Diário do Nordeste

Coluna de Egídio Serpa

A Linha Sul do Metrofor, que liga Maracanaú ao centro de Fortaleza, que há quase 15 anos vem sendo construída, ainda vai esperar um ano, pelo menos, para ficar definitivamente pronta e para entrar em operação conforme as regras da técnica e da tecnologia do transporte de massa.

E o que falta para que isso seja alcançado?

Faltam a construção de duas estações na avenida José Bastos e, também, o sistema central de controle, algo que é feito por computador e que custa muito caro.

Mas isso não é nada:

A Linha Leste do Metrofor, que já deveria ter sido iniciada, vai demorar também para começar, e sabem por que?

Porque falta dinheiro da contrapartida do Governo Federal, e o governo federal está fazendo um brutal corte de despesas.

Então, ficamos assim:

A Linha Sul do Metrofor continuará operando só de 5 horas da manhã às 6 da noite, com trem de 20 em 20 minutos.

E a Linha Leste, para ser iniciada, terá de esperar que cheguem as verbas federais.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Rebaixada em obra de metrô, Estação da Parangaba encontra-se cercada para evitar entulho

25/05/2015 - Tribuna do Ceará

Quem vê a Estação da Parangaba assim, cercada, imagina que ela encontra-se fechada. Todavia, o espaço é aberto ao público e oferece serviços de assistência social, advocacia e psicologia para pessoas que não têm condições financeiras de pagar por esses serviços. Desde novembro de 2013, o prédio abriga o Centro de Referência em Direitos Humanos do Estado do Ceará. A partir de seu funcionamento, o espaço contabiliza mais de 2 mil atendimentos.

Em uma foto publicada em redes sociais na semana passada, moradores de Fortaleza questionaram as grades ao redor da estação. A cerca foi adotada para proteção contra poeira e lixo, mas o equipamento é aberto ao público e funciona diariamente das 8h às 17h.

Erguida em 1873 e reconstruída em 1927, a Estação Parangaba foi a segunda estação ferroviária de Fortaleza. A primeira é a Estação João Felipe, no Centro. Em 2008, o equipamento foi tombado. No mesmo ano, o prédio passou por um dilema. Devido a construção do Metrô de Fortaleza, a estação teria que sair do local para dar espaço ao metrô. Na época, o então governador Cid Gomes tinha as seguintes opções: fazer uma réplica da estação e transferi-la para outro bairro, custando R$ 214 mil; transladar o prédio para a Praça Central da Parangaba, ao custo de R$ 5,27 milhões; ou construir um memorial no mesmo local, respeitando a estrutura da estação.

A solução foi acordada entre Cid e a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins: rebaixar a estação por 3,5 metros e elevar a linha do metrô para preservar o equipamento histórico e evitar sua demolição. A obra durou cinco meses, onde foi priorizado a manutenção das estrutura do prédio, bem como seus traços arquitetônicos.

O valor de INVESTIMENTO foi de R$ 1.063.324,47. A participação dos moradores do bairro no debate sobre o assunto foi importante para que os executivos acatassem essa decisão. Jeovah Natalense, de 85 anos, morador mais antigo do bairro, foi o principal defensor da preservação da Estação Parangaba. Membro da família Pedra, tradicional no bairro, tem o respeito de todos os moradores.

Debate

"A gente tem muita ligação porque o papai veio em um trem de Baturité até a Estação da Parangaba. Quando disseram que o metrô ia passar por lá, nós entramos com um requerimento contra a demolição da estação", relembra Jeohvah Natalense, morador mais antigo do bairro.

Por ser tão defensor da estação, o morador recebeu o privilégio de anunciar o tombamento. "Na época, estavam derrubando todas as estações, como fizeram com a do Otávio Bonfim. Imediatamente nós entramos com uma ação. Veio um oficial de Justiça e me autorizou a mandar tapar o buraco que eles tinham feito para derrubar a estação", conta, orgulhoso.

De acordo com o morador Salatiel Benigno, de 64 anos, a preservação melhorou o local, mas ele ainda prefere o prédio antigo. "O ideal era que eles tivessem mudado o trajeto do metrô, fazendo um desvio por esse terreno do Shopping Parangaba, que na época era só um terreno mesmo. Aí depois é que vieram se preocupar com a estação. Está bom, mas eles deviam ter planejado isso antes e não da forma como foi feito, às pressas".

Atualmente o local abriga o Centro de Referência em Direitos Humanos do Estado do Ceará. Além da assistência social, psicológica e jurídica à população, o centro tem trabalhado com ações como capacitações em escolas e em entidades parceiras, para divulgar o trabalho e promover a educação em direitos humanos e a cultura de paz. O objetivo é ser instrumento de defesa, promoção e acesso à justiça.

A equipe multidisciplinar ministra palestras nas escolas de redes municipais e estaduais e também acolhe alunos dessas escolas em visitas à instituição. Na ocasião, os alunos aprenderam sobre direitos humanos e patrimônio histórico, já que o centro de referência funciona na antiga estação da Parangaba – reconhecida como patrimônio histórico tombado pela Prefeitura de Fortaleza.

Outro ícone do Bairro Parangaba, o Bar Avião também sofreu alterações devido às obras do Metrô. Porém, as intervenções não interferiram no acesso ao prédio. Conhecido por sua arquitetura inusitada, com um avião no topo, o local recebeu restauração, mas já é alvo de pichações. No local, funciona um mercadinho popular.

Serviço

Centro de Referência em Direitos Humanos do Estado do Ceará

Rua Dom Pedro II – Parangaba

Ponto de Referência: Em frente à estação do Metrofor, ao lado do Shopping Parangaba e próximo ao terminal da Parangaba

Horário de Funcionamento: 8h às 17h

Telefone: (85) 3101.2998 / 3101.2960

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Governo do Ceará recebe propostas para obra do VLT de Fortaleza

27/04/2015 - G1 CE

A Secretaria da Infraestrutura do Estado do Ceará (Seinfra) concluiu nesta sexta-feira (24) a fase de recebimento de propostas para a retomada das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Fortaleza, que vai ligar os bairros Parangaba e Mucuripe. A obra havia sido prometida para a Copa do Mundo, em junho de 2014, e foi suspensa por atrasos da empresa responsável.

A obra foi dividida em três lotes e as empresas participantes deverão agora entregar à Seinfra planilhas, cronogramas e demais documentos exigidos pelo edital de concorrência. Após a análise do material serão anunciados os vencedores.

Os serviços do primeiro trecho, referentes à passagem na avenida Borges de Melo, estão orçados em 26,8 milhões milhões. O segundo trecho – Estação Borges de Melo à Estação Parangaba e o centro de manutenção, está orçado em R$ 48,3 milhões. Já a terceira licitação tem valor de R$ 100 milhões e compreende o trecho entre a Estação Iate à Estação Borges de Melo.

Os recursos para as obras são da Caixa Econômica Federal e os trabalhos devem ficar prontos num prazo de 12 meses a partir da assinatura da Ordem de Serviço, exceção para os serviços do terceiro trecho, fixado em 18 meses. "Nosso interesse não é ter simplesmente a obra pronta, mas funcionando o mais rápido possível. Portanto, tudo que for necessário para que essa obra transcorra da melhor forma possível, e que o serviço seja prestado sem nenhum tipo de intercorrência, a gente colocou dentro desse processo", afirma o secretário da Infraestrutura, André Facó.

Obra de mobilidade

O VLT está com 50% de avanço nas obras e, quando concluído, terá 12,7 quilômetros ligando o os bairros Mucuripe e Parangaba. Desta extensão total, serão 11,3 quilômetros em superfície e 1,4 quilômetros de trechos elevados, é um projeto do Governo do Estado que visa a remodelação do ramal ferroviário Parangaba-Mucuripe, atualmente utilizado para transporte de carga, objetivando a utilização do mesmo para transporte de passageiros.

O Ramal atravessa 22 bairros, área que concentra mais de 500 mil moradores de Fortaleza. A previsão de demanda potencial do novo modal é de 90.000 passageiros por dia. O projeto prevê a construção de três tipologias de estação, sendo uma elevada (Parangaba), a do Papicu (que fará a integração com a Linha Leste do Metrô e o terminal rodoviário) e outro tipo de padronização para as outras seis estações: Montese, Vila União, Rodoviária, São João do Tauape, Pontes Vieira e Mucuripe. Serão construídos, também, dois elevados com vãos de 32,90 metros, uma passagem inferior passando pela avenida Borges de Melo, além de passarelas sobre as avenidas Expressa e Pontes Vieira.

Em 2014, o governador do Estado rompeu o contrato com o Consórcio CPE-VLT Fortaleza, motivado após inúmeras notificações de atraso feitas pela Secretaria de Infraestrutura. O grupo havia vencido a licitação com a proposta de preço de R$ 179,54 milhões.

sábado, 25 de abril de 2015

Governo do Ceará recebe propostas para obra do VLT de Fortaleza

24/04/2015 - G1

A Secretaria da Infraestrutura do Estado do Ceará (Seinfra) concluiu nesta sexta-feira (24) a fase de recebimento de propostas para a retomada das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Fortaleza, que vai ligar os bairros Parangaba e Mucuripe. A obra havia sido prometida para a Copa do Mundo, em junho de 2014, e foi suspensa por atrasos da empresa responsável. 

A obra foi dividida em três lotes e as empresas participantes deverão agora entregar à Seinfra planilhas, cronogramas e demais documentos exigidos pelo edital de concorrência. Após a análise do material serão anunciados os vencedores. 

Os serviços do primeiro trecho, referentes à passagem na avenida Borges de Melo, estão orçados em 26,8 milhões milhões. O segundo trecho – Estação Borges de Melo à Estação Parangaba e o centro de manutenção, está orçado em R$ 48,3 milhões. Já a terceira licitação tem valor de R$ 100 milhões e compreende o trecho entre a Estação Iate à Estação Borges de Melo. 

Os recursos para as obras são da Caixa Econômica Federal e os trabalhos devem ficar prontos num prazo de 12 meses a partir da assinatura da Ordem de Serviço, exceção para os serviços do terceiro trecho, fixado em 18 meses. "Nosso interesse não é ter simplesmente a obra pronta, mas funcionando o mais rápido possível. Portanto, tudo que for necessário para que essa obra transcorra da melhor forma possível, e que o serviço seja prestado sem nenhum tipo de intercorrência , a gente colocou dentro desse processo", afirma o secretário da Infraestrutura, André Facó. 

Obra de mobilidade 
O VLT está com 50% de avanço nas obras e, quando concluído, terá 12,7 quilômetros ligando o os bairros Mucuripe e Parangaba. Desta extensão total, serão 11,3 quilômetros em superfície e 1,4 quilômetros de trechos elevados, é um projeto do Governo do Estado que visa a remodelação do ramal ferroviário Parangaba-Mucuripe, atualmente utilizado para transporte de carga, objetivando a utilização do mesmo para transporte de passageiros. 

O Ramal atravessa 22 bairros, área que concentra mais de 500 mil moradores de Fortaleza. A previsão de demanda potencial do novo modal é de 90.000 passageiros por dia. O projeto prevê a construção de três tipologias de estação, sendo uma elevada (Parangaba), a do Papicu (que fará a integração com a Linha Leste do Metrô e o terminal rodoviário) e outro tipo de padronização para as outras seis estações: Montese, Vila União, Rodoviária, São João do Tauape, Pontes Vieira e Mucuripe. Serão construídos, também, dois elevados com vãos de 32,90 metros, uma passagem inferior passando pela avenida Borges de Melo, além de passarelas sobre as avenidas Expressa e Pontes Vieira. 

Em 2014, o governador do Estado rompeu o contrato com o Consórcio CPE-VLT Fortaleza, motivado após inúmeras notificações de atraso feitas pela Secretaria de Infraestrutura. O grupo havia vencido a licitação com a proposta de preço de R$ 179,54 milhões.

Fonte: G1
Publicada em:: 24/04/2015

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Metrofor: contrato para a Linha Leste pode ser rescindido

11/04/2015 - O Povo - Fortaleza

O destino das obras de construção da Linha Leste do Metrô de Fortaleza pode mudar na próxima semana. Os trabalhos estão praticamente paralisados e o contrato com o grupo vencedor da licitação pode ser rescindido.

O secretário de Infraestrutura, André Macedo Facó, explica que está sendo feita uma análise jurídica e técnica da estruturação do consórcio vencedor da licitação, que encaminhou o nome de um novo parceiro para a continuidade do projeto.

Foi formalizado pedido para a entrada da companhia Zetta, que substituiria a Centeco, no consórcio formado com a espanhola Acciona. Uma análise prévia verificou a possibilidade de troca de uma das empresas no consórcio, mas o estudo está sendo aprofundado e deve ser concluído até a próxima semana, quando será apresentado um parecer final sobre o assunto.

O projeto da Linha Leste, que liga o Centro ao bairro Edson Queiroz, representa um investimento de R$ 2,3 bilhões, além de outros custos acessórios. O prazo é de cinco anos para a sua realização e as empresas responsáveis pelas obras terão que comprovar competência técnica e financeira.

PLANEJAMENTO

CAPACIDADE DO CONSÓRCIO DEVE SER COMPROVADA

O projeto da Linha Leste, segundo o secretário André Macedo Facó, não pode ser encarado como uma obra pública normal. Ele ressalta que é necessário um planejamento fino e um modelo diferente de impactos e riscos, com todos os gargalos previstos. A formação do consórcio representa uma operação financeira estruturada e a capacidade técnica das companhias precisa de comprovação. Caso a análise da Zetta e do consórcio como um todo não seja positiva, será aberta uma nova licitação para o projeto.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Metrô de Fortaleza aumenta número de viagens na linha Oeste

14/03/2012 - Governo do Ceará

Com isso, os passageiros também chegarão mais cedo em casa ao trabalho. O percurso de Fortaleza a Caucaia que era feito em 44 minutos, cairá para 38 minutos.



A Linha Oeste do Metrô de Fortaleza, que liga o Centro da Capital ao centro de Caucaia,  passou a contar, desde a última segunda-feira (12), com 46 viagens em dias úteis, 13 a mais que até a semana passada. Aos sábados, serão 45 viagens. Aos domingos e feriados, 13.  Segundo a diretoria de operações da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), as mudanças devem aumentar em 10% o número de passageiros. Atualmente, cerca de 10 mil pessoas utilizam a linha de segunda-feira à sexta-feira.

O número de trens atendendo a linha irá permanecer o mesmo (três no horário de pico e dois no horário de “vale” - quando o número de passageiros diminui). O aumento no número viagens será possível devido ao fim das obras do túnel da linha Sul no pátio do Metrofor, que, por questão de segurança, limitavam a velocidade no trecho a 5 km/h.

Com isso, os passageiros também chegarão mais cedo em casa ao trabalho. O percurso de Fortaleza a Caucaia que era feito em 44 minutos, cairá para 38 minutos. “Os trens andarão com maior velocidade e será isso que vai diminuir o tempo de viagem e o intervalo entre as chegadas dos trens às estações. Além disso, vamos ofertar mais lugares para a população. Tudo isso atrai mais pessoas”, afirma Antonio Chalita de Figueiredo, gerente de controle e tráfego.

Linha Oeste

A Linha Oeste do Metrô de Fortaleza liga o Centro da Capital ao centro de Caucaia. A linha de 19,5 quilômetros de extensão possui nove estações em funcionamento. Em 2010, tanto as estações quantos os trens foram reformados: quatro locomotivas foram modernizadas e 31 carros de passageiros receberam nova fuselagem e sistema de climatização.

A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) investiu cerca de R$ 125 milhões nessa melhoria. Com isso, mais passageiros estão utilizando a linha. Em 2011, os trens da linha Oeste transportaram mais de 3,46 milhões de passageiros

- Hoje, os passageiros podem embarcar ou desembarcar em nove estações ao longo do trecho: João Felipe, Álvaro Weyne, Padre Andrade, Antônio Bezerra, São Miguel, Parque Albano, Conjunto Ceará, Jurema, Araturi e Caucaia.

Linha Oeste do Metrofor transportou 3,7 milhões de pessoas em 2011

17/01/2012 - Metrofor

O transporte ferroviário continua atraindo muitos passageiros pelo baixo preço da passagem e pelo conforto que oferece.

Mais de 3,7 milhões de passageiros utilizaram o transporte ferroviário no Ceará em 2011. As duas linhas em atividade da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), uma em Fortaleza e outra no Cariri, levaram 3.764.187 passageiros no ano passado. A linha Oeste, que liga o Centro de Fortaleza ao Centro de Caucaia, respondeu por 92% das passagens. Foram 3.468.787 passageiros utilizando os trens do Metrofor na Capital. No Interior, foram 295.400 pessoas transportadas.

Segundo o diretor de operação do Metrofor, Plínio Saboya Neto, o transporte ferroviário continua atraindo muitos passageiros pelo baixo preço da passagem e pelo conforto que oferece. Para utilizar o trem, o passageiro paga somente um real. O valor é subsidiado para beneficiar a população que mais utiliza esse meio de transporte, que está concentrado nas classes C e D. Plínio afirma, ainda, que outro atrativo é o conforto. O Metrofor investiu na modernização de quatro locomotivas e 31 carros de passageiros, que receberam sistema de climatização. Além disso, há muito mais seguranças dentro dos trens e nas estações para orientar o correto uso do transporte sem risco à segurança dos usuários.

No final de janeiro, seis novos carros vão entrar em operação. São seis veículos leves sobre trilhos (VLTs) que entrarão na fase de operação assistida (testes com passageiros) na linha Oeste.

Festas aquecem o setor

Os períodos de festas foram responsáveis pelos “picos” no transporte ferroviário no Ceará. Em Fortaleza, o mês que registrou o maior número de passageiros (351.632) foi dezembro. Muitos consumidores aproveitaram o trem para fazer compras no Centro de Fortaleza.

Já no Cariri, os dois meses com maior número de passageiros foram setembro (33.756) e julho (32.792). Nos dois casos, as festas religiosas elevaram a movimentação. Em julho, milhares de romeiros visitam o túmulo de Padre Cícero. Em setembro, os fiéis realizam duas festas: procissão dos carros e N. S. Das Dores.

Trens para Caucaia com ar-condicionado

28/09/2010 - Diário do Nordeste


METROFOR 


Os usuários aprovaram as reformas, mas temem que aconteçam atos de vandalismo



Os passageiros dos trens da Linha Oeste, que liga Caucaia a Fortaleza, tiveram uma grata surpresa ao encontrarem, ontem à tarde, os vagões totalmente remodelados. Ar-condicionado, novos bancos e janelas são algumas das novidades. Até agora, apenas duas composições, formadas por uma locomotiva e quatro carros cada, entraram em operação.


A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) está recuperando, ao todo, quatro locomotivas e 31 carros. As antigas composições ferroviárias, que são da década de 1970, estão ganhando itens de conforto e segurança, encontrados hoje em Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) e metrôs de todo o mundo.


Os trens já reformados ganharam visual moderno, totalmente revestidos em fibra de vidro reforçado e pintura automotiva, além de sistema de climatização usado em veículos ferroviários de última geração.


Também foram colocadas, nas novas composições, janelas em policarbonato, mais resistentes contra atos de vandalismo; pisos em PVC/PRFV, que apresentam uma resistência mecânica mais elevada; e bancos com assentos individuais.


Foram realizadas, ainda, melhorias na iluminação e nas portas. A reforma tem como objetivo permitir ao usuário sentir um elevado grau de segurança, conforto e bem-estar, despertando o sentimento de zelo e também de preservação.


Segundo o assessor da presidência do Metrofor, Fernando Mota, toda essa remodelação custou R$ 11 milhões e, até o início do próximo ano, todos os carros e locomotivas reformados devem estar funcionando.


Integração


Mota explicou que o objetivo é realizar a integração do metrô de Fortaleza com os ônibus que circulam na Cidade. "Essa será uma boa oportunidade para os cidadãos que usam o transporte público. Também deverá desafogar o trânsito da nossa Capital".


Ele destacou que é importante a população não cometer atos de vandalismo contra os trens, como aconteceu com os outros. "As pessoas têm de se conscientizar de que elas são as beneficiadas com essas melhorias e somente elas perdem com a depredação", frisou Mota.


O comerciante Luciano Dourado aprovou as novidades encontradas no metrô. Ele afirmou que, antes, os usuários se sentiam desprotegidos no vagões devido à falta de portas e às janelas e cadeiras quebradas. "Agora, tudo isso mudou, está tudo muito melhor". Mas, alertou que isso pode mudar rapidamente. "É importante que todos zelem pelo patrimônio".


Para a professora Maciele Lima Barbosa, o destaque da reforma ficou por conta do conforto proporcionado pelo ar-condicionado e também pelos novos bancos. "Mas a entrada e saída de passageiros e a segurança também precisam ser melhoradas", afirmou a professora.


http://diariodonordeste.globo.com/ma...?codigo=858176

quarta-feira, 8 de abril de 2015

VLT - Licitação inicia-se no fim deste mês

07/04/2015 - Diário do Nordeste

O Governo do Estado programa mais uma tentativa de retomada das obras do ramal Parangaba- Mucuripe, que será operado pelo Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), em Fortaleza. Com a finalidade de agilizar a conclusão dos trabalhos, o processo licitatório ocorrerá em três blocos, com início nos dias 22, 23 e 24 de abril. A Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra) informou que mais detalhes sobre o seguimento serão anunciados somente em entrevista coletiva nesta semana. 

O VLT, equipamento estimado para o benefício de 90 mil passageiros por dia, estava previsto para ter início de operação até a Copa do Mundo de 2014, no entanto, está com as obras paradas desde junho do ano passado. A última tentativa do Governo do Estado em dar andamento nos trabalhos, no fim do ano passado, fracassou após a única empresa que apresentou uma proposta no processo licitatório ter desistido alegando falta de condições financeiras. 

A construção do modal de transporte foi interrompida após cancelamento do contrato em virtude de atrasos do consórcio responsável. Em agosto do ano passado, uma primeira licitação foi aberta, de preço oculto feita por Regime Diferenciado de Contratações (RDC). Contudo, o consórcio formado pelas empreiteiras Marquise e Engesol, único a apresentar proposta, no valor de R$ 162 milhões, foi recusado pela comissão técnica de análise da Seinfra por ter valor muito acima da expectativa. 

Desapropriações 

Outro impasse é o processo de desapropriação nas áreas onde o ramal Parangaba-Mucuripe passará. No último dia 1º de abril, moradores de comunidades atingidas pelos trabalhos reivindicaram o retorno das obras e o reajuste dos alugueis sociais e indenizações, durante audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Cidadania (CDHC), da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. Na ocasião, a Seinfra prometeu um levantamento sobre essas dificuldades.

Fonte: Diário do Nordeste
Publicada em:: 07/04/2015

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

VLT Fortaleza: Obras paradas há nove meses geram cenários de abandono

25/02/2015 - Diário do Nordeste - Fortaleza

"O sonho de todo mundo aqui é ver esse trem funcionando". A frase é do comerciante Benedito Bezerra, morador do bairro Vila União, mas resume a expectativa de milhares de fortalezenses em relação ao Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). A esperança, contudo, logo acaba quando se vê o estado de abandono em que se encontram as obras, paradas há cerca de nove meses após o cancelamento do contrato firmado pelo Governo do Estado com o consórcio responsável pelas intervenções.

O trabalho continua sem previsão de retorno, situação que se prolonga desde então, e, enquanto isso, as estruturas já construídas enfrentam a falta de manutenção. Das oito estações inclusas no projeto do transporte, apenas uma, situada na Avenida Borges de Melo, foi concluída. No entanto, com a suspensão das obras, hoje o local está esquecido. O exterior da plataforma foi completamente tomado pelo matagal, que quase cobre os tapumes ainda não retirados. O espaço também teve o piso danificado, não se sabe se resultado da ausência de conservação ou da ação de criminosos, ambas relatadas por quem vive no entorno. "Os vagabundos levaram um monte de ferro que ficou por aí quando as obras pararam", diz Benedito Bezerra.

Segurança

Na manhã de ontem, um vigilante fazia a guarda do local. Segundo ele, a segurança é necessária para evitar o roubo de partes da estrutura, situação registrada em estações próximas. "Se não tivesse a gente aqui, acho que teriam levado tudo", conta o profissional.

Em outras duas plataformas, implantadas nos bairros Aldeota e Papicu, os canteiros de obras vazios revelam os trabalhos inacabados, suspensos ainda em estágio inicial. As construções, já repleta de pichações, tornaram-se, ainda, grandes depósitos de materiais de construção abandonados e de lixo, deixado pela população no local.

As obras do VLT estão paralisadas desde junho do ano passado, em decorrência do descumprimento de contrato por parte do consórcio construtor, segundo a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra). Antes disso, no entanto, o trabalho já era marcado pela lentidão. As intervenções deveriam ter sido entregues para a Copa do Mundo de 2014, mas a um mês do início do evento, apenas 50% do projeto estava concluído.

Licitações

Conforme a Seinfra, a retomada das obras continua sem previsão. Nos últimos meses, duas licitações foram realizadas para dar continuidade ao serviço, mas as empresas concorrentes não atenderam aos requisitos do Governo do Estado. Agora, a Pasta afirma que um novo certame está sendo discutido.

A Secretaria informou, por nota, que a vigilância das plataformas é feita pela Polícia Metroviária ao longo de todo o trajeto do ramal, em convênio com o Metrô de Fortaleza (Metrofor). Ainda de acordo com o órgão, denúncias de ações criminosas devem ser comunicadas para a Ouvidoria do Estado do Ceará, por meio do telefone 155.

O VLT ligará o Mucuripe à Parangaba, em um percurso de 12,7 Km que passará por 22 bairros. O projeto prevê a construção de oito estações: Parangaba, Papicu, Montese, Vila União, Rodoviária, São João do Tauape, Pontes Vieira e Mucuripe. Conforme a Seinfra, a estimativa é que o modal transporte até 90 mil passageiros por dia.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Linha Sul transportou mais de 800 mil em dois meses

05/12/2014 - Metrofor

Atualmente as equipes do Metrofor trabalham para ter quatro trens na linha durante o horário comercial, melhorando o conforto e reduzindo o tempo de espera

Nos dois primeiros meses de operação comercial a Linha Sul do Metrô de Fortaleza transportou quase 840 mil passageiros. São trabalhadores, estudantes e idosos que veem no serviço metroviário um meio rápido, seguro e confortável de transporte. A partir das 6h30, quando as estações são abertas, o fluxo de passageiros parte de estações como Carlito Benevides, Jereissati e Maracanaú. No começo da tarde até o fechamento das estações, às 19 horas, o fluxo parte de estações como Benfica, José de Alencar e Parangaba.

Atualmente as equipes do Metrofor trabalham para ter quatro Trens Unidade Elétrica (TUE´s) diariamente, fazendo com que o tempo de espera na estação seja de 19 minutos, de segunda-feira a sábado. Cada composição formada por seis carros pode transportar nos horários de pico, em uma única viagem, aproximadamente 900 pessoas. O número equivale a quase 12 ônibus convencionais que transportam, em média, 75 passageiros por viagem.

A passagem da Linha Sul, que vai da estação Carlito Benevides, em Pacatuba, para a estação Chico da Silva, no Centro de Fortaleza, é de R$ 2,20 a inteira e R$ 1,10 a meia passagem. Idosos, pessoas com deficiência não pagam a passagem metroviária, bastando se dirigir à bilheteria na estação para assegurar a gratuidade.

Melhorias

Enquanto a Linha Sul segue na operação comercial, a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) trabalha para melhorar a qualidade dos serviços. Licitações dos sistemes de comunicação, bilhetagem, telecomunicações e sinalização estão em andamento. Quando os equipamentos e serviços forem implantados, a quantidade de trens será aumentada, reduzindo o tempo de espera pelos trens entre três e seis minutos nas estações. A oferta do serviço também será incrementada, com abertura das estações às 5h30 e fechamento às 23 horas.
 
Saiba mais
 
A Linha Sul liga Fortaleza a Pacatuba. O sistema conta com 24,1 km de extensão em via dupla, sendo 18 km de superfície, 3,9 km subterrâneos e 2,2 km em elevado. Atualmente 18 estações estão em funcionamento. A operação comercial teve início em primeiro de outubro de 2014. Antes a Linha Sul operava de forma assistida, com horário reduzido de serviços.
 
Endereço das estações
 
Estação Endereço
 
Chico da Silva Rua Padre Mororó, Centro
 
José de Alencar Av. Tristão Gonçalves, S/N, esquina rua Liberato Barroso
 
São Benedito Av Tristão Gonçalves, esquina rua Clarindo de Queiroz
 
Benfica Av Carapinima 2087
 
Padre Cícero Em construção, atras do campo do Ceará
 
Porangabussu Rua Prof Costa Mendes, S/N, entre a av. José Bastos e rua Machado de Assis
 
Couto Fernandes Av. Américo Barreira, 4601 C. Fernandes
 
Juscelino Kubitschek - (Em construção), entre av João Pessoa e rua Ceará, próximo ao
bar avião
 
Parangaba Rua Dom Pedro II, 91 Parangaba
 
Vila Peri Rua Cônego de Castro, 1387 Vila Peri
 
Manoel Sátiro Rua Manoel Sátiro, 529 Vila Manoel Sátiro
 
Mondubim Rua Manoel Sátiro, 1159 Mondubim
 
Conj. Esperança Av. Penetração Norte, 235 C. Esperança
 
Aracapé Linha Férrea, 2611 Aracapé
 
Alto Alegre Linha Férrea, s/n Alto Alegre
 
Rachel de Queiroz Av. Central, s/n Acaracuzinho
 
Vírgilio Távora Rua 20, Novo Maracanaú
 
Maracanaú Rua Henrique Mendes, s/n Centro
 
Jereissati Linha Férrea S/N
 
Carlito Benevides Rua 17, 01 Bom Futuro Vila das Flores